Autor: Edivaldo Bitencourt

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, pôs fim à “vingança” contra o curtume Braz Peli, que sofre devassa desde a denúncia de cobrança de vantagens indevidas em troca da manutenção de incentivos fiscais. Nesta quarta-feira, ele decidiu que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deve ser investigado pelo suposto pagamento de propina de R$ 500 mil. Como o tucano possui foro privilegiado, o magistrado declinou competência e determinou o envio do processo para o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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O TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) concedeu liminar, no dia 2 deste mês, para desbloquear as contas das três filhas do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos. No despacho, o desembargador Paulo Fontes, culpou a Polícia Federal pela demora na condução e conclusão das investigações da Operação Lama Asfáltica, o maior escândalo de corrupção na história de Mato Grosso do Sul.

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O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, detectou manobra do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para proteger o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) da investigação por suposta cobrança de propina em troca da concessão de benefícios fiscais. Além de “falhas”, ele detectou o direcionamento nas investigações, feitas pela Polícia Civil e pelo MPE (Ministério Público Estadual) para atingir apenas as “vítimas” no escândalo da cobrança de vantagens indevidas na administração estadual.

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COFFEE BREAK DOIS ANOS Prestes a completar dois anos, a Coffee Break até o momento não levou nenhum dos acusados para a cadeia. Conforme a denúncia feita pelo MPE (Ministério Público Estadual), João Rocha aceitou votar pela cassação em troca de “vantagens indevidas”, como a nomeação do diretor presidente da Funesp (Fundação Municipal do Esporte), José Eduardo Amâncio da Mota, e ter recebidos depósitos na conta corrente de pessoas e empresas envolvidas na cassação do então prefeito Bernal.

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Em Mato Grosso do Sul é assim. Autor da denúncia da suposta cobrança de propina por integrantes da cúpula do Governo estadual, o empresário José Alberto Miri Berger, passou a ser investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários). A Justiça decretou a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e bancário dele, da esposa, Mirela Barbosa Rigoti Berger, e a empresa Braz Peli. O curtume teve computadores e documentos apreendidos.

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O advogado e psicólogo Leandro de Moura Ribeiro faz artigo para refletir sobre a imagem da mulher que pega uma televisão de 20 polegadas e põe debaixo da saia para roubar de uma loja. Na sua análise, ele faz analogia com o atual momento da política brasileira, em que os escândalos se sucedem de forma frenética e a população se mostra, a cada dia, mais indignada com a roubalheira.

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Com as contas no vermelho e acuado por denúncias de corrupção, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) começou a paralisar obras por quatro meses desde o início de junho deste ano. Além de não conseguir viabilizar o reajuste salarial do funcionalismo público, o tucano transformou a obra inacabada do Aquário do Pantanal, que já recebeu R$ 230 milhões, em um “elefante branco” no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal da Capital.

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