O chefe do Procon não é o único a ter salário superior ao pago ao secretariado. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) criou um “staff de privilegiados”, que ganham mais do que R$ 11,6 mil, salário definido em lei para os secretários, mas ocupam cargos inferiores, como secretário adjunto, assessor especial e diretor.
Autor: Edivaldo Bitencourt
A Operação Perfídia, da Polícia Federal, é marcada por fatos surreais, absurdos e números inacreditáveis. O realismo fantástico não está apenas na história do empresário campo-grandense M.A. de O.S., 29 anos, que foi dado como morto e responsável pela transação de US$ 4,8 bilhões na Venezuela.
Mais uma ação milionária ameaça aprofundar ainda mais a crise financeira da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Em meio às polêmicas, como investigação de funcionários fantasmas e demissão de 4,3 mil trabalhadores, a Omep (Organização Mundial para a Educação Pré-escolar) atacou o juiz e ingressou com ação pedindo sequestro milionário das contas municipais.
EXCLUSIVO O empresário M.A. de O.S., 29 anos, nega duas acusações feitas pela Polícia Federal na Operação Perfídia. A primeira e mais importante, ele não morreu em 2013. A segunda e tão importante quanto, não foi o responsável pela transação bilionária na Venezuela e pela compra da fazenda de 5 milhões de hectares no interior da Bahia.
Com as contas no vermelho, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), vai anunciar esta semana o pacote de sacrifícios que deverá impor aos 22 mil servidores. No entanto, a crise não atinge todos os funcionários. Os subsecretários ganham praticamente o mesmo subsídio que os secretários. E o mais grave, um chefe de subsecretaria tem “super salário”, já que o valor é 50% maior que o vencimento do primeiro escalão.
A lista da Odebrecht cresce todo dia e causa pânico no meio político A charge do Nuno mostra o medo de quem será o próximo a ser jogado na lama pelos delatores da empreiteira.
Contratado a peso de ouro para prestar consultoria à Secretaria Estadual de Educação, o pesquisador e professor da Universidade de Brasília Pedro Demo causou polêmica nesta semana. Durante a 3ª edição do encontro de formação “Teia da Educação – Educar pela Pesquisa”, ele chamou os professores de “papagaio”, “medíocres” e “incompetentes”. Conhecido da secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendôla da Mota, desde a época em que ela foi titular no município de Campo Grande, Demo foi contratado por meio da empresa Curso de Formação Permanente de Professores e Eventos Tantas Palavras Ltda. ME, que recebeu R$ 189 mil desde…
A citação do ex-governador André Puccinelli (PMDB) na lista da Odebrecht deve sepultar o sonho do seu partido retornar ao governo de Mato Grosso do Sul. Deputados peemedebistas já não escondem mais que articulam para indicar o candidato a vice-governador na chapa de Reinaldo Azambuja (PSDB), que deverá disputar a reeleição.
Os defensores do presidente da República Michel Temer (PMDB) promovem, desde o início da semana, guerrilha virtual para desqualificar a greve geral desta sexta-feira. Eles recorrem às redes sociais, como Facebook, e aplicativos de celular para divulgar mensagens para atacar os trabalhadores e defender as reformas. Até políticos aderiram à guerrilha, como é o caso do deputado federal Geraldo Resende (PSDB), que recorreu a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chamar os contrários às reformas da previdência e trabalhista de vagabundos.
A maior greve geral da história de Campo Grande começou de madrugada com os trabalhadores do transporte coletivo cruzando os braços. A paralisação já atinge o movimento no terminal rodoviário da Capital, escolas públicas e particulares, banco e órgãos públicos. A mobilização conta com o aval do MPT (Ministério Público do Trabalho), que divulgou nota para esclarecer que a greve é um direito constitucional e legítimo.