Mato Grosso do Sul separou-se do estado vizinho há quase 40 anos na esperança de tornar-se desenvolvido e exemplo para o País. No entanto, Mato Grosso cresce a anos luz, tem mais força política e, agora, ganha até no combate à corrupção.
Autor: Edivaldo Bitencourt
Não demorou 60 dias para se descobrir o “segredo” envolvendo o prefeito Alcides Bernal (PP) e a Águas Guariroba. A concessionária manteve o tapa buracos logo após o retorno do progressista, no ano passado, quando todas as empresas suspenderam o serviço. Quando ambos eram questionados, a desculpa esfarrapada de sempre, de que tudo era política de boa vizinhança.
A operação contra a corrupção contra os auditores fiscais mostra o quanto a nossa sociedade é refém de criminosos. A investigação do Gaeco mostra que somos vítimas de gente sem caráter, que recorre a meio escusos porque é bandido mesmo e não tem caráter, não por falta de dinheiro. O auditor fiscal, antigo fiscal de renda, faz parte da elite do funcionalismo estadual e ostenta os maiores salários do Poder Executivo, chegando a ser de cinco até 10 vezes superior ao vencimento pago a um professor, por exemplo, que tem jornada muito mais exaustiva.
A polêmica criada na campanha eleitoral continua dando dor de cabeça ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) – que foi acusado na época de ser fantasma na Assembleia Legislativa, onde começou carreira no gabinete do pai, então deputado estadual Nelson Trad. Na quinta-feira (9), o Ministério Público Estadual ingressou com ação na Justiça para anular a efetivação de Marquinhos sem concurso público.
O Marfrig de Bataguassu vem se especializando em tragédias. Há cerca de três anos, a empresa firmou um acordo com a Justiça para pagar indenização de R$ 5 milhões e adotar medidas para evitar acidentes, como treinar funcionários e adaptar as instalações.
Novos tempos chocam a sociedade, mas não o suficiente para por as panelas no terraço. Alexandre de Morais não ficou contente em ser acusado de plágio de um escritor espanhol, de ter mentido com ministro da Justiça, de ter feita aquisições milionárias quando era secretário de Gilberto Kassab em São Paulo e de ter sido advogado de empresas de fachada do PCC (a facção criminosa que vem comandando os presídios e a violência de norte a sul do Brasil).
Sidonia Neves Barbosa, a polêmica irmã do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Waldir Neves, ganhou um cargo de assessora-chefe do prefeito Marquinhos Trad (PSD). Na época de Alcides Bernal (PP) foi um “deus nos acuda” a nomeação da digníssima servidora e chegou a ser alvo de ação do MPE por “promoção inoportuna”.
A ideia é simples, indicar um lugar para quem deseja sair de casa para comer ou beber. Vamos contar a história do local, as opções no cardápio, o ponto forte e os preços. Falar quais as opções de bebida e que inovações ocorreram em relação a outros locais.
É realmente lamentável o trabalho realizado pelas promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. Só para se ter uma ideia do trabalho realizado pelos nobres promotores – que são muito bem remunerados, com um salário acima de R$ 30 mil mês – ninguém foi punido pela Justiça em Campo Grande por desvios nos últimos 20 anos.
Um caixa milionário é o principal motivo da guerra movida pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) pelo comando da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Público. Conforme o balanço, publicado no Diário Oficial de hoje, a Agereg arrecadou R$ 6,1 milhões, dois milhões de reais acima do previsto para o ano passado, e teve superávit de R$ 3,4 milhões – é uma ilha de excelência em meio ao caos e uma prefeitura quebrada economicamente.