O prefeito Marquinhos Trad (PSD) rebateu a informação de que vai pagar 107% a mais pelo uniforme dos estudantes da rede municipal de ensino. Por meio da assessoria de imprensa, informou que o valor investido no ano passado, de R$ 3,8 milhões, divulgado pela equipe do antecessor, está errado. Neste ano, o desembolso foi 5,3% inferior ao gasto em 2016.
Autor: Edivaldo Bitencourt
A dispensa de licitação se tornou regra no início da administração de Marquinhos Trad (PSD). Além dos R$ 7,8 milhões para a compra de uniformes da rede municipal, ele também não fez concorrência e contemplou sete empresas com R$ 20 milhões em contratas para a operação tapa-buraco.
A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu a primeira liminar e sinaliza que não será dócil com os envolvidos no escândalo da Lama Asfáltica. Nesta segunda-feira (20), o juiz David de Oliveira Gomes Filho, aceitou a denúncia por improbidade administrativa e determinou a indisponibilidade do ex-deputado federal Edson Giroto, do dono da Proteco, João Alberto Krampe Amorim, do engenheiro Éolo Genovês Ferrari (que se envolveu no escândalo da Engecap), o ex-deputado Wilson Roberto Mariano Oliveira, o Beto Mariano, entre outros.
A ousadia dos corruptos brasileiros não tem limites e não poupa nem o Exército, a instituição que ainda mantém credibilidade no mar de lama que assola a República. Nesta terça-feira, operação da Polícia Federal caça provas contra a organização criminosa que fraudava licitações eletrônicas e elevava o preço dos produtos em até 600%.
Em um ano, o custo do uniforme para os estudantes da rede municipal de ensino vai ficar 107% mais caro em Campo Grande, apesar da inflação brasileira não ter ficado acima de 6,5% em 12 meses. Além do desembolso maior, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) não fez licitação e recorreu a ata de outra cidade para contratar a empresa do interior de São Paulo.
Desde quinta-feira (16), os trabalhadores terceirizados estão proibidos de utilizar o telefone celular durante o serviço no Fórum de Campo Grande. O assunto é polêmico e ganhou força com a posse do novo diretor do Foro, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 8ª Vara Cível. Ele vetou a utilização do Whatsapp e das redes sociais, como o Facebook, durante o expediente. Como alguns funcionários desobedeceram, a Absoluta, que presta serviço, passou a recolher os telefones na entrada do expediente e só os devolve no final.
Três anos após a ação de improbidade administrativa ser apresentada pelo MPE (Ministério Público Estadual), a Justiça aceitou a denúncia contra o deputado federal Carlos Marun (PMDB), o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), cinco ex-sócios, dois empresários e ex-funcionários públicos. Eles são acusados de superfaturar contratos e conceder reajustes abusivos, que totalizam R$ 16,4 milhões. Beneficiada do suposto esquema, que começou em 2004, três meses após se tornar ré na ação junto com Marun, a empresa DigithoBrasil mudou de nome para Digix e mantém contratos milionários com a administração estadual.
A primeira grande manifestação contra a Reforma da Previdência levou aproximadamente um milhão de pessoas às ruas do País no último dia 15. Além dos protestos, greves na educação ganham força em vários estados, inclusive Mato Grosso do Sul. Acuados, os únicos deputados, que ainda seguem firme à proposta do presidente Michel Temer (PMDB), partem para o ataque com o uso de mentiras e insinuações maldosas.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) acabou com o Banco Canindé – Crédito Social, que ofertava linhas de financiamento para microempreendedores, autônomos, camelôs e até para motoentregadores e mototaxistas. A linha de crédito foi criada por Alcides Bernal (PP) em janeiro do ano passado e foi extinta por decreto, publicado no Diário Oficial de Campo Grande, disponibilizado no final da tarde de ontem.
Poderosa multinacional brasileira, a JBS, que é alvo de Operação Carne Fraca da Polícia Federal e é acusada de vender carne podre, foi a principal financiadora das campanhas dos candidatos a governador de Mato Grosso do Sul em 2014. A empresa priorizou os candidatos do PSDB e PMDB no Estado, conforme levantamento junto à Justiça Eleitoral. Foram R$ 14 milhões.