Os médicos rejeitaram a proposta da prefeitura e aprovaram greve por tempo indeterminado por reajuste nos salários. Por outro lado, na política para contemplar os amigos, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) garantiu o pagamento de “penduricalho” de R$ 8,2 mil ao secretário municipal de Saúde, Marcelo Luiz Brandão Vilela, que já recebe R$ 22,3 mil do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian.
Autor: Edivaldo Bitencourt
A situação não está fácil para o deputado federal Vander Loubet (PT) – que corre o risco de ser o primeiro denunciado em março de 2015 com foro privilegiado a ser condenado na Operação Lava Jato. No desespero, o petista se atrapalhou no Supremo Tribunal Federal ao apresentar dois embargos diferentes e no mesmo dia. Além disso, o deputado decidiu mudar a defesa e recorreu ao advogado José Valeriano Fontoura, digamos uma espécie de “santo de casa”.
O povo de Mato Grosso do Sul vai usar o voto para julgar os políticos acusados de corrupção e transformar 2018 na eleição das zebras. A renovação deverá aposentar os políticos tradicionais e, na esperança de limpar a política, dar vez aos novatos, como o juiz federal Odilon de Oliveira, o presidente da Cassems, Ricardo Ayche, e o presidente da Federação das Indústrias (Fiems), Sérgio Longen, todos sem antecedentes políticos.
Os contribuintes, trabalhadores e servidores públicos devem ser mais uma vez penalizados pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), que estuda autorizar reajuste de 50% no valor do estacionamento controlado no Centro da Capital. A única que não deverá ter motivos para reclamar da crise será a Flexpark, que poderá ver o faturamento crescer em torno de R$ 6 milhões.
Acusado de receber propina de R$ 100 mil para liberar incentivos fiscais para um curtume, o superintendente estadual de Administração Tributária, o auditor Lauri Luiz Kener, fez representação de calúnia contra os denunciantes no MPE (Ministério Público Estadual). No entanto, o assunto, que envolve a cúpula do Governo estadual, transformou-se em “batata quente” e já foi recusado por dois promotores de Justiça. Agora, o juiz Wilson Leite Corrêa, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, poderá determinar a abertura de inquérito pela Polícia Civil.
Investigação feita pela Força-Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) revela o esquema milionário montado pelo então secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio De Marco, para beneficiar as empresas do concunhado, do afilhado e até de ex-sócios com contratos da operação tapa buracos. Eles ganharam R$ 60,8 milhões da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
O plenário do Supremo Tribunal Federal decide na quarta-feira, 21, sobre o pedido do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), para tirar a delação da JBS da Operação Lava Jato. Acusado de cobrar R$ 38,4 milhões em propinas para conceder benefícios fiscais à multinacional da carne, o tucano pretende tirar o caso do relator Edson Fachin, considerado muito rigoroso nos julgamentos.
Integrantes de suposta organização criminosa constituída para desviar recursos públicos, que tiveram os bens indisponíveis há um ano na Operação Fazendas de Lamas, recorrem a todos os argumentos possíveis para reassumir o comando das propriedades. A luta ocorre há um ano e, no final do mês passado, o ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto obteve a primeira vitória.
A Secretaria Estadual de Educação ignorou a denúncia de nepotismo, feita pelo O Jacaré em 5 de maio deste ano. No entanto, o MPE (Ministério Público Estadual) decidiu investigar, em sigilo, o “cabide de empregos” montado para acomodar filhas, esposas, cunhados e irmãos na pasta.
Após o revés no Supremo Tribunal Federal, que manteve a delação premiada e a investigação da suposta propina de R$ 38,4 milhões, e a criação de CPI para investigá-lo na Assembleia, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) decidiu criar factoide, espécie de marketing furado, com as obras do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).