Autor: Edivaldo Bitencourt

Além da Digix, que repassou R$ 2 milhões para ajudar na capitalização, a Pirâmide Central Informática teria um sócio oculto, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, 45 anos, técnico da Secretaria Estadual de Fazenda e ex-assessor da Segov (Secretaria Estadual de Governo). Após ser contratada pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) por R$ 7,4 milhões, a empresa investiu R$ 100 mil na compra de equipamentos de informática e R$ 15 mil na contratação de 10 técnicos com o salário de R$ 1,5 mil.

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Ex-vice-governador, deputado estadual por seis mandatos e uma das principais lideranças da política estadual desde a criação de Mato Grosso do Sul, Ary Rigo, 71 anos, seria “sócio oculto” da Digix, nome fantasia da DigthoBrasil. Conforme investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o ex-deputado recebia valores mensais e vultosos, teve escritório por nove anos no mesmo local e ainda fez lobby junto ao prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).

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Para tirar a lupa do noticiário da Digix, nome fantasia da DigithoBrasil, o empresário Jonas Schmidt das Neves, repassou R$ 2 milhões em dois para a desconhecida Pirâmide Central Informática, que tinha capital social de R$ 5 mil. Com o investimento “repentino”, a empresa mudou o estatuto, ampliou o capital para R$ 500 mil e entrou no esquema dos contratos milionários de informática com o poder público.

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Com a perspectiva de enfrentar enxurrada de protestos de servidores públicos estaduais, que rejeitam o reajuste de 2,94%, um dos mais baixos no País, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a fretar com a adoção de medidas autoritárias. Nesta quarta-feira, ele baixou decreto que proíbe manifestações de qualquer natureza no Parque dos Poderes.

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A primeiro operação de combate à corrupção no Detran (Departamento Estadual de Trânsito), que teve toda a cúpula presa por determinação da Justiça, será marco na história de Mato Grosso do Sul. A investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) atinge uma lenda na política regional, amigo do governador do Estado e ex-sócio de desembargador e dono de contratos milionários com o poder público.

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Além da cúpula do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e do ex-deputado estadual Ary Rigo (PSDB), a Operação Antivírus levou a prisão dos donos da Pirâmide Central Informática, José do Patrocínio Filho e Anderson da Silva Campos e do ex-sócio, Fernando Roger Daga. Em setembro do ano passado, a empresa “ganhou” contrato de R$ 7,4 milhões do órgão, sem licitação.

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