Os policiais militares do Espírito Santo estão sete anos, isso mesmo, 2.555 dias sem reajuste salarial. Perderam quase metade do poder de compra do salário neste período.
Autor: Edivaldo Bitencourt
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) segue contemplando com “boquinhas” candidatos reprovados nas urnas. Ou como disseram na campanha, com salário superior a R$ 11 mil, está mais para um “bocão”.
O Governo de Michel Temer, do PMDB e um dos articulares do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), adotou duas medidas em programas fundamentais que mostram a prioridade do governo: punir a classe média e contemplar os mais ricos, ampliar a desigualdade gritante no país.
Jogo de cena. Na guerra suja dos vereadores contra o ex-prefeito Alcides Bernal (PP), os mais prejudicados serão os servidores municipais. Sem reajuste salarial desde 2012, a categoria perdeu na Justiça o direito aos 9,57% de maio de 2016.
Os limites da maldade humana chocam a cada dia. Em mundo globalizado, quando imaginamos que já vimos de tudo, surge um caso brutal como o proprietário do lava jato na Vila Morumbi.
Veja o quanto o gesto de Donald Trump é imbecil e nocivo. O atirador do Canadá, que matou seis, era da extrema direita, admirador do presidente americano e seguidor de Le Pen.
A Assembleia Legislativa gastou dinheiro para instalar ponto eletrônico. O local conta com mais de 1,1 mil funcionários, mas só um terço, 350, segundo matéria do Campo Grande News, vão ser monitorados religiosamente todo dia. E o restante?
Já imaginou o escárnio, com Gilmar Mendes – o exemplar juiz, que se reúne com réu para tomar chá na tarde de domingo ou um vinho tarde da noite – ser sorteado para relatar a Lava Jato. Aquele que considerou a estabilidade do país logo após saber da morte de Teori Zavascki. Oremos a Deus, porque a situação do escárnio e do deboche com o povo brasileiro ainda não terminou. Eike Batista, antes de ser preso, em entrevista à TV Globo, já ensaiou o renascimento: ele quer fazer parte do novo Brasil: vai entregar quem quiser e recomeçar o império…
Aos poucos, vamos revivendo o velho oeste americano. Não se prende nem se julga mais ninguém. Antes, as mortes eram restritas ao DOF, na nossa fronteira e longe das áreas urbanas. Agora, nesses tempos tenebrosos e da idade da pedra, a lei do 44 vale até no Centro da Capital.
O PMDB de Mato Grosso do Sul corre o risco de se afogar na Lama Asfáltica, operação congelada pela Polícia Federal. Após comandar a Capital por 20 anos e o Estado por oito anos, a sigla só tem uma liderança em condições de vencer qualquer disputa: André Puccinelli.