Com a reforma administrativa, efetivada nesta sexta-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), demitiu o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, envolvido no boato de que houve gravação de suposta cobrança de propina em um frigorífico. Ele também aproveitou para dar o cargo para o advogado Marcelo Monteiro Salomão, que foi secretário municipal de Educação na gestão de Gilmar Olarte e é genro da secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amedola da Motta.
Autor: Edivaldo Bitencourt
O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, trata como “grande chefe” o acusado de liderar uma organização criminosa no Paraná. A conversa dele com o suspeito, o superintendente regional de Agricultura naquele estado, Daniel Gonçalves Filho, foi interceptada pela Polícia Federal.
Pela primeira vez em 26 anos, o Governo estadual retalia greve na educação com corte de ponto. Além disso, a secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendôla da Motta, ameaça punir os grevistas com ações administrativas e até penais. No entanto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), só vai prejudicar os cerca de 300 mil estudantes da rede estadual, porque, se não pagar o salário na íntegra, não haverá reposição dos dias parados e a educação fica ainda mais comprometida.
A advogada Andreia Joseph Mouniergi Chamoun, 25 anos, cunhada de Fábio Trad Filho, pediu demissão do cargo de assistente parlamentar no gabinete do vereador Otávio Trad (PTB). Irmã de Vanessa Chamoun, 24, que é namorada do filho do ex-deputado federal Fábio Trad, ela ficou constrangida com a divulgação de que era uma das contempladas com cargos graças à família Trad.
Parece piada de país sem seriedade, mas é a mais pura verdade: o país inteiro já especula sobre os nomes denunciados na famosa “lista de Janot”, mas o Supremo Tribunal Federal não a conhece até o momento. Responsável pelo julgamento de 320 políticos envolvidos na Operação Lava Jato, a mais alta corte da Justiça brasileira ainda não abriu os documentos e só deve condenar alguém em 2022.
Relatório aponta que o MPE (Ministério Público Estadual) cometeu falhas ao investigar a denúncia de que a “máfia do táxi” comprou vereadores de Campo Grande. Os problemas – de que há exploração de taxistas auxiliares e o serviço é dominado por quase um oligopólio na Capital – são antigos, mas as tentativas de mudança e investigações nunca avançam.
Além de acampar na frente do residencial do deputado federal Carlos Marun (PMDB), trabalhadores vão repetir a estratégia nas casas de outros parlamentares de Mato Grosso do Sul. Dos oito deputados, pelo menos quatro já se posicionaram contra as mudanças na aposentadoria proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).
O deputado federal Carlos Marun (PMDB) ficou furioso com o acampamento montado na porta do Residencial Damha, onde reside, em Campo Grande. Ele condenou o protesto, chamou o ato de covarde e reafirmou que fará de tudo para que a reforma da previdência não mude uma vírgula. O discurso raivoso do peemedebista teve reação imediata nas redes sociais. Ele foi chamado de traidor, canalha e porco. No entanto, nem todo mundo o condenou. Alguns seguidores manifestaram apoio ao parlamentar bonachão e fiel a Eduardo Cunha, preso por corrupção, e até o chamaram de “mito” da política estadual.
Os trabalhadores mostraram força e surpreenderam com a primeira greve contra a Reforma da Previdência. Em Mato Grosso do Sul, houve a paralisação por 2h30 do transporte coletivo na Capital, escolas sem aulas, manifestações e bloqueios de rodovias. A mobilização aumenta a pressão contra os oito deputados federais e os três senadores, que vão começar a votar a proposta em abril deste ano.
Com déficit de R$ 916 milhões em 2016, a previdência estadual paga aposentadoria de até R$ 52,5 mil por mês. Pesquisa realizada em apenas 3.773 beneficiários com sobrenome Silva e Silveira, O Jacaré constatou o pagamento de 170 proventos com valores acima de R$ 20 mil e identificou as categorias privilegiadas, beneficiadas com “supersalários”.