No cargo há cerca de 50 dias, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) pode enfrentar a primeira greve. Sem reajuste há quatro anos, os servidores administrativos da educação realizam assembleia na segunda-feira para aprovar indicativo de paralisação. A categoria está indignada com a falta de pagamento do Pro Funcionário. Eventual greve dos administrativos pode comprometer as aulas dos 105 mil estudantes da Reme (Rede Municipal de Ensino).
Autor: Edivaldo Bitencourt
As atrapalhadas do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na elaboração da reforma administrativa ou a guerra pelo poder no núcleo tucano atingiu o ápice nesta semana com a iminente queda do poderoso chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula. Além de indicar a demissão de um dos secretários mais próximos do governador, o boato de um “vídeo bomba” lança dúvidas sobre a atuação do MPE (Ministério Público Estadual).
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) vai revitalizar apenas um terço da Avenida Ernesto Geisel. Além do corte radical, novos estudos encareceram a obra em aproximadamente 160% em relação ao previsto pelo antecessor, Alcides Bernal (PP).
A Câmara Municipal teve uma das legislaturas mais vergonhosas da sua história nos últimos quatro anos – mais da metade dos vereadores se envolveu em escândalos de corrupção. Renovada, com novos integrantes, a atual legislatura mostra que voltará a ter a mesma atuação adotada na época do pastor Gilmar Olarte. Não bastasse isso, o legislativo municipal quer fechara portas para o povo.
Pesquisa de opinião público mostra dois cenários para as eleições presidenciais de 2018: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode repetir a história de Getúlio Vargas ou os brasileiros podem eleger o seu “Trump”. Divulgada pela CNT/MDA nesta quarta-feira, a pesquisa mostra ampla vantagem do petista, inclusive no segundo turno, o declínio dos principais caciques tucanos (apesar de serem isentos de todas as investigações possíveis) e a consolidação do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC).
É estarrecedor, bárbaro e trágico o crime do lava jato na Vila Morumbi. Mais estúpida ainda é a lógica da investigação policial, que tentou minimizar a tragédia: dois homens violentam um adolescente com mangueira de pressão e permaneceram em liberdade, correndo o risco de responderem por pena mais leve. A história só ganhou gravidade nos meios policiais após a morte do menino. Ele não sofreu uma simples agressão. A estupidez dos dois acusados o arrebentou por dentro. Mesmo que permanecesse vivo, pobre criança, teria sequelas gravíssima pelo resto da vida.
Mato Grosso do Sul separou-se do estado vizinho há quase 40 anos na esperança de tornar-se desenvolvido e exemplo para o País. No entanto, Mato Grosso cresce a anos luz, tem mais força política e, agora, ganha até no combate à corrupção.
Não demorou 60 dias para se descobrir o “segredo” envolvendo o prefeito Alcides Bernal (PP) e a Águas Guariroba. A concessionária manteve o tapa buracos logo após o retorno do progressista, no ano passado, quando todas as empresas suspenderam o serviço. Quando ambos eram questionados, a desculpa esfarrapada de sempre, de que tudo era política de boa vizinhança.
A operação contra a corrupção contra os auditores fiscais mostra o quanto a nossa sociedade é refém de criminosos. A investigação do Gaeco mostra que somos vítimas de gente sem caráter, que recorre a meio escusos porque é bandido mesmo e não tem caráter, não por falta de dinheiro. O auditor fiscal, antigo fiscal de renda, faz parte da elite do funcionalismo estadual e ostenta os maiores salários do Poder Executivo, chegando a ser de cinco até 10 vezes superior ao vencimento pago a um professor, por exemplo, que tem jornada muito mais exaustiva.
A polêmica criada na campanha eleitoral continua dando dor de cabeça ao prefeito Marquinhos Trad (PSD) – que foi acusado na época de ser fantasma na Assembleia Legislativa, onde começou carreira no gabinete do pai, então deputado estadual Nelson Trad. Na quinta-feira (9), o Ministério Público Estadual ingressou com ação na Justiça para anular a efetivação de Marquinhos sem concurso público.