A juíza substituta Monique Machioli Leite, que se tornou protagonista da Operação Lama Asfáltica, a maior ação contra a corrupção em Mato Grosso do Sul, também foi a responsável por descobrir os desvios praticados por Jedeão de Oliveira. Antes de ser desmascarado pela magistrada, ele foi diretor de secretaria da 3ª Vara Federal contra Lavagem de Dinheiro e funcionário de confiança do juiz federal Odilon de Oliveira por 21 anos.
Autor: Edivaldo Bitencourt
A Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) falhou no monitoramento do contrato milionário firmado com o Farturão Alimentos, nome fantasia da empresa Tavares & Soares. Denúncia revelou que os fiscais da pasta não enxergaram produtos vencidos e carne estragada, que foram entregues neste mês aos índios da região de Aquidauana e Anastácio, no Pantanal.
Com todos os bens bloqueados pela Justiça Federal desde maio do ano passado, o ex-governador André Puccinelli (PMDB), monitorado por tornozeleira eletrônica desde quinta-feira, conta com um administrador para os seus negócios. Apesar de estender o prazo para pagar a fiança de R$ 1 milhão, a Justiça Federal determinou que o peemedebista venda os bens em nome de laranjas para evitar a decretação da prisão preventiva.
Zeca do PT e Delcídio do Amaral, respectivamente governador e senador na época, bancaram o caixa dois milionário da campanha a prefeito do deputado federal Vander Loubet (PT) em 2004. O marqueteiro João Santana cobrou R$ 4 milhões pelo trabalho, mas só “uma partezinha” foi feita de forma oficial.
É estarrecedora a denúncia de que a cesta básica doada pelo Governo estadual aos índios tem alimento com a validade de consumo vencida e, misericórdia, carne podre. O valor pago à empresa pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é de R$ 8,2 milhões por ano.
A empresária Mônica Moura afirma, em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, que o ex-senador Delcídio do Amaral, pagou R$ 400 mil “por fora” por um mês de campanha vitoriosa de Zeca do PT em 2002. Hoje deputado federal, o petista diz que nem ficou sabendo que o então senador tinha investido dinheiro no segundo turno.
O sequestro dos bens do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), na ação contra suposta fraude de R$ 7,066 milhões na operação tapa buraco, atingiu o apartamento da sua filha. Em decorrência da penhora do imóvel, a segunda desde que ele deixou a prefeitura, a empresária Maria Cecília Amorim Trad não consegue vendê-lo para concluir um negócio e realizar o sonho de morar no Residencial Damha, o novo point para os afortunados e políticos na Capital. A venda do imóvel está proibida por determinação do juiz substituto da 1ª Vara dos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Marcelo Ivo de Oliveira, desde…
Criada para ajudar o ex-governador André Puccinelli (PMDB) a pagar a fiança de R$ 1 milhão e se livrar de eventual prisão preventiva, a vaquinha criada na internet só conseguiu R$ 30 mil (se quiser ajudar, clique aqui). O prazo para pagar o valor definido pela juíza Monique Marchioli Leite termina nesta segunda-feira (15).
Alvo da Operação Máquinas de Lama, denominação da 4ª fase da Lama Asfáltica, o Grupo Holsback manteve contratos e até ampliou em 531% o valor de um na gestão do tucano Reinaldo Azambuja. Uma das empresas do conglomerado iniciou a construção do polêmico prédio no Jardim dos Estados, que promete ser o mais alto da Capital.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul vai pagar R$ 232 mil ao cartunista Victor Henrique Woitschach, mais conhecido como Ique, pela confecção da polêmica estátua do poeta Manoel de Barros. Apesar da obra de 400 quilos estar concluída, o Governo só pagou 50% do valor e o restante ainda está na fase de empenho.