Edivaldo Bitencourt e Sandra Luz
O Governo do Estado decidiu manter aulas remotas em decorrência da pandemia da covid-19 até o fim deste ano. O possível retorno às salas só deverá ocorrer em 2021. “Decidimos não retomar as aulas presenciais na rede estadual de ensino em 2020. As atividades continuarão sendo desenvolvidas de forma remota, como vêm sendo realizadas desde o início da pandemia do novo coronavírus”, anunciou, no twitter, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
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“O novo decreto será publicado no Diário Oficial de amanhã e levou em consideração o atual cenário da doença no estado e, principalmente, a preservação das vidas dos nossos alunos, professores e demais trabalhadores da área da educação”, explicou. “Todas as nossas medidas têm sido adotadas com base na ciência e com muita responsabilidade”, justificou-se.
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Com a decisão, os 260 mil estudantes da rede estadual vão continuar em casa, para alívio dos 25 mil trabalhadores da educação.
Fetems foi contra o retorno dos alunos do ensino médio e aprova decisão de tucano
A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) apoia a decisão de Reinaldo de não retomar as aulas presenciais neste ano. A entidade se manifestou contra até o retorno dos alunos do ensino médio, como chegou a ser proposto pela Secretaria Estadual de Educação.
“Concordo plenamente! É isso que estávamos defendendo. A pandemia está se alastrando no Estado. Agora, com a campanha eleitoral vai se espalhar ainda mais! Decisão correta, baseada na ciência e nas autoridades da área da saúde!”, afirmou a professora Sueli Veiga Melo, vice-presidente da Fetems.
Secretária geral da CNTE avalia que MS não tinha condições de retorno das aulas
A decisão do Governo do Estado foi considerada espetacular pela secretária geral da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Fátima Silva. “Retorno só com plena segurança sanitária e definição pedagógica”, defendeu. “E em MS não tem essas condições para retorno”, avaliou a dirigente.
Governo paraguaio flexibiliza regras após fechamento quase total
Do transporte coletivo ao turismo, os paraguaios assistem à tentativa de retomar a rotina. Nos ônibus, a permissão do total de passageiros subiu de dez para 16. Novos protocolos de saúde foram impostos para a retomada do turismo de compras, um dos motores da economia local. O Ministério da Saúde avalia ampliar a quantidade de atividades liberadas para funcionamento, mas ainda aguarda a redução das infecções. Também está em avaliação a retomada das operações no aeroportuárias.
Presidente do Banco Mundial faz apelo pelo perdão da dívida de países pobres
Para David Malpass, está evidente que alguns países não vão conseguir pagar o que devem às nações mais ricas. A solução seria o cancelamento por parte dos próprios credores. O presidente da entidade alerta que a pandemia poderá levar 100 milhões de pessoas à extrema pobreza. Para reduzir o impacto, além de governos, os bancos privados e fundos de investimentos também devem oferecer a cota de participação, afirmou Malpass.
Moscou analisa novas restrições de circulação à medida que a covid aumenta
Os moradores de Moscou devem ser levados a um novo regime de restrições de circulação, como o já aplicado no período de 15 de abril da 9 de junho. Nessa fase, só podiam circular pessoas com permissões oferecidas pelo governo. Também é avaliada a retomada do ensino a distância nas regiões mais populosas como forma de conter as infecções. Desde março, as autoridades russas registraram 21.375 mortes por covid-19 no país.
OMS estima que 10% da população mundial pode ter tido covid-19
A estimativa foi apresentada hoje pelo chefe de operações de emergência da OMS (Organização Mundial de Saúde), Mike Ryan. Para o especialista, o dado significa que a maior parte da população ainda corre risco de ser contaminada pelo novo coronavírus. Ryan afirmou que a quantidade de casos está aumentando por toda a Europa, no sudeste da Ásia e no leste do Meditarrâneo. As melhores situações são registradas na África e no Pacífico Ocidental. No geral, contudo, há indicativo de que a pandemia continuará em evolução.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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