Investigado pela Polícia Federal na Operação Mineração de Ouro, deflagrada em junho de 2021, o conselheiro Osmar Jeronymo é o novo corregedor-geral do Tribunal de Contas do Estado. Ele substituiu o conselheiro Ronaldo Chadid, que foi afastado do cargo e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica por 180 dias na Operação Terceirização de Ouro, denominação da 2ª fase da que mirou o novo chefe da corregedoria.
A substituição acabou sendo necessária após o afastamento de Chadid e dos colegas da corte, Iran Coelho das Neves e Waldir Neves Barbosa. Jerson Domingos substituiu, interinamente, Iran na presidência do TCE.
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Com aval do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, a PF investiga a participação dos conselheiros em esquema de venda de sentença, nomeação de funcionários fantasmas e desvio de dinheiro público por meio de contratos com empresas de informática.
Desde o início da deflagração da Operação Mineração de Ouro, Osmar Jeronymo nunca se manifestou sobre as acusações feitas pela PF nem destacadas nos despachos do ministro. O único a se manifestar foi Waldir Neves, que sempre negou qualquer irregularidade e garantiu que provará a inocência.
Como corregedor-geral do TCE, Jeronymo vai comandar o concurso público para a contratação de procurador de contas substituto. Estão previstas três vagas, mas o certame deverá levar a contração de três profissionais com salário inicial de R$ 35,6 mil. O concurso teve a data das provas adiada três vezes.