
O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), despencou de 4% para 1%, mas a senadora Simone Tebet (MDB) ainda segue empacada em 2% e não herdou os votos do tucano, segundo pesquisa do PoderData, divulgada nesta quarta-feira (25) pelo site Poder360. A única variação, dentro da margem de erro, foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que passou de 42% para 43%, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com 35%.
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Realizada entre os dias 22 e 24 deste mês com 3 mil eleitores por telefone em todo o País, a pesquisa do PoderData
tem margem de erro de 2% para mais ou menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-05638/2022.
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Conforme o levantamento, na simulação do primeiro turno, Lula lidera com 43%, seguido por Bolsonaro com 35%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, pelo deputado federal André Janones (Avante) com 3%, Simone com 2%, Doria, Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Luciano Bivar (União Brasil) com 1%. Os demais candidatos, como Sofia Manzano (PCB), Felipe D’Ávila (Novo) e Vera Lúcia (PSTU) ficaram com 0%. Brancos e nulos somam 3%, enquanto indecisos caíram de 4% para 1%.
Simone tem 2% tanto entre os eleitores do sexo masculino quanto do feminino. Já Lula tem 46% contra 29% de Bolsonaro entre as mulheres. O presidente ganha do petista entre os homens, 43% a 39%.
A senadora tem 0% entre os jovens de 16 a 24 anos, onde Lula lidera com 46% contra 34% de Bolsonaro. Na turma de 45 a 59 anos, o petista empata com o liberal em 41%, enquanto a emedebista fica com 3%. Entre os mais velhos, com mais de 60 anos, Lula tem 41% contra 31% de Bolsonaro e 5% de Simone.
Por região, Lula lidera no Sudeste (41% a 33%) e no Nordeste (57% a 32%). Bolsonaro vence o petista no Sul (37% a 33%), Centro-Oeste (50% a 32%) e no Norte (43% a 32%). Segundo o PoderData, Simone tem 2% no Sudeste, 3% no Sul, 2% no Nordeste e Sudeste. No Centro-Oeste, a emedebista fica com 1% e 0% no Norte.
Nesta terça-feira, o MDB confirmou a indicação de Simone como presidenciável do partido. O Cidadania endossou o nome da senadora para disputar a presidência da República. Já o PSDB adiou o encontro para o dia 2 de junho após a desistência de Doria. Os tucanos cogitam lançar candidato próprio.
A avaliação do PoderData é de que a senadora só poderá colher os frutos da confirmação do seu nome em duas semanas, quando terá maior visibilidade na mídia. Ela vem percorrendo o país e concedendo entrevistas desde dezembro e estrelou os programas partidários do MDB em março.
Até o momento, a estratégia não vingou e Lula e Bolsonaro seguem firme na polarização. Amanhã será divulgada a primeira pesquisa Datafolha após a desistência de João Doria.