A candidatura a presidente de Simone Tebet (MDB) é para valer e vai se consolidar, apesar da emedebista patinar em torno de 1% nas pesquisas. A garantia é do presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, de São Paulo. Ele minimiza o fato de lideranças do partido estarem divididas entre apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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“Eu acredito na capacidade da Simone de trabalho, o que ela representa, e tenho certeza que o MDB está abraçado nessa candidatura e vai superar os obstáculos que estão por vir”, garantiu Rossi, em entrevista à Rádio CBN nesta terça-feira.
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Na sua opinião, nem mesmo com a concorrência acirrada para ser o representante da terceira via vai atrapalhar os planos da sigla. Simone tenta ser o representante do grupo nem Lula, nem Bolsonaro. Só que a disputa está acirrada com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), e do senador Alessandro Vieira (Cidadania).
“Não temos nenhuma pretensão de fazer com que o partido tenha uma unanimidade, mas por não ter dono, as decisões nascem na base do partido. Tem uma ou outra liderança mais ligada ao governo do presidente Bolsonaro e da mesma forma ao ex-presidente Lula, mas é minoria”, garantiu Baleia Rossi, minimizando o racha no partido.
O MDB tem fama nacional de abandonar seus candidatos no caminho. Em 2002, o partido abandonou a candidatura do governador de Minas Gerais, Itamar Franco, para lançar o candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB).
Em 2014, mesmo tendo Michel Temer (MDB) como candidato a vice de Dilma Rousseff (PT), o partido ficou dividido entre a petista e o tucano Aécio Neves.
Simone tem garantido que vai até o fim na disputa e não pretende desistir da candidatura presidencial. No entanto, caciques emedebistas tem deixado claro nos bastidores que não vão manter o apoio caso a senadora não deslanche nas pesquisas até março deste ano.
Caso não consiga ir até o fim na disputa nacional, ela poderá disputar a reeleição por Mato Grosso do Sul ou tentar uma vaga na Assembleia Legislativa no lugar do marido, Eduardo Rocha, que assumiu a Secretaria Estadual de Governo e passou a comandar a articulação política de Reinaldo Azambuja (PSDB).
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