Em evento no Rio de Janeiro para confirmar o nome do senador Rodrigo Pacheco (DEM) para disputar a presidência da República, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, lançou o nome Marquinhos Trad para disputar o Governo do Estado em 2022. O prefeito tem até 2 de abril para tomar a decisão e renunciar ao cargo para disputar a sucessão de Reinaldo Azambuja (PSDB).
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No encontro nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro das Comunicações também lançou outros nomes do partido, como o do presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, para disputar o cargo de governador do Rio de Janeiro.
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Senador por Minas Gerais e presidente do Senado, Pacheco vai trocar o DEM pelo PSD para ser mais um nome a liderar a terceira via, como vem sendo chamado o candidato para ser opção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido). Na opinião do presidente da sigla, o mineiro tem “todas as condições para vencer” a corrida presidencial.
“Rodrigo Pacheco, o PSD e seus novos companheiros estão prontos para abraçar o seu projeto, para abraçar as suas propostas, para caminhar ao seu lado, não apenas para ser candidato na sua campanha, mas para que você seja um grande presidente da República”, afirmou o presidente nacional do PSD.
Em seguida, Kassab citou a comitiva de Campo Grande, que era integrada pelo secretário municipal de Governo, Antônio Lacerda, pelo adjunto, Robson Gatti, e o senador Nelsinho Trad (PSD). Ele afirmou que o irmão do senador é “um extraordinário prefeito” e um “dos mais bem avaliados do País”.
Para o presidente nacional do PSD, Marquinhos Trad tem todas as credenciais para disputar o cargo de governador de Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira (22), em entrevista ao TopMídiaNews, o prefeito admitiu que pode aceitar o desafio. “Eu digo uma coisa clara, papo reto, o PSD – o 55 – vai ter candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Pode ser o Marquinhos, é um dos nomes dentro do PSD que pode sim ser indicado pelo partido”, disse.
“Aonde eu passei, glória a Deus, não recebi nenhum oficial de justiça, tenho ficha limpa, não tenho inimigos, ando sozinho pelas ruas”, ressaltou, frisando que não responde a ações na Justiça nem sofre investigação da Polícia Federal. Com a declaração, Marquinhos mira no ex-governador André Puccinelli (MDB), condenado em primeira instância por improbidade administrativa, com várias ações penais na Justiça e ainda investigado na Operação Lama Asfáltica.
No entanto, a decisão de disputar o Governo não será fácil, porque ele vai precisar renunciar aos dois anos e meio de mandato para deixar o comando da prefeitura para a vice-prefeita Adriane Lopes (Patri), esposa do deputado estadual Lídio Lopes (Patri).
Além de Marquinhos e Puccinelli, a sucessão estadual poderá contar com a deputada federal Rose Modesto, que deve trocar o PSDB por outro partido, Podemos ou União Brasil, o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o ex-governador Zeca do PT e o ex-vereador Vinicius Siqueira (PROS).