Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) continua patinando nas pesquisas ao oscilar entre 1,8% e 2,8%. Simone Tebet (MDB) aparece com apenas 0,7% e fica em penúltimo lugar ao ser incluída no primeiro levantamento nacional. Encomendada pelo PSL, a pesquisa analisou o potencial eleitoral da senadora de Mato Grosso do Sul.
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Realizada com 2.010 eleitores de 24 a 28 deste mês nos 26 estados e no Distrito Federal, a pesquisa mostra, no primeiro cenário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 33,7%, Jair Bolsonaro (sem partido) com 32,7% e o apresentador de TV, José Luiz Datena (sem partido) com 7%, seguidos por Ciro Gomes (PDT) com 6,8%, João Doria (PSDB) com 3,9%, Mandetta com 1,8%, Simone com 0,7% e o presidente do Senado, Rodrigo Pachedo, que pode trocar o DEM pelo PSD, com 0,6%.
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O ex-ministro da Saúde é incluído em mais dois cenários. No 2º disco, com menos candidatos, Lula segue na liderança, com 33,8%, seguido pelo presidente, com 32,8%, Datena, com 7%, Ciro, com 6,9%, Doria com 4,3% e Mandetta, com 2,1%.
No 3º cenário especulado, o petista obtém 33,9%, Bolsonaro fica com 32,8%, Ciro com 7,3%, o apresentador da Bandeirantes com 7,2%, Eduardo Leite (PSDB) com 2,7% e Mandetta, com 2,6%.
Mandetta e Simone são testados em um cenário sem as candidaturas de Lula e Bolsonaro. O líder do levantamento seria Datena, que cogita se filiar ao PSL, com 26,5%, contra 21,1% de Ciro Gomes. João Doria obteria 8,1%, Leite com 4,4%, Mandetta ficaria com 3,2%, Rodrigo Pacheco com 2,2% e Simone com 1,3%.
O Instituto Paraná testou o potencial eleitoral de Simone Tebet. De acordo com o levantamento, 0,1% votariam com certeza na emedebista, enquanto 12,6% poderiam votar. Já 37,5% não votariam de jeito nenhum na ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Ela tem o menor índice de rejeição, já que Datena é rejeitado 39,1%, Lula por 46,7% e Bolsonaro por 53,3%.
No entanto, Simone é a mais desconhecida entre os pré-candidatos a presidente da República. 48% afirmaram que não a conhecem suficientemente. Apenas 3,4% dizem o mesmo de Datena e 0,3% de Bolsonaro e 0,4% de Lula.
Simone não consegue se destacar nem entre as mulheres. Ela fica com 0,8% entre as eleitoras, contra 0,7% entre os homens. O maior índice, de 1,2%, foi registrado entre os jovens, de 16 a 24 anos, e adultos de 25 a 34 anos. Ela obteve 1,5% entre os eleitores com nível superior, contra 0,1% entre aqueles que concluíram até o ensino fundamental.
A senadora e o ex-ministro da Saúde não conseguem bons percentuais entre os eleitores da região Centro-Oeste e Norte, onde fica Mato Grosso do Sul. Simone obteve 1,2% nas duas regiões, enquanto fica com 0,6% no Nordeste. Mandetta fica com 3,4% no Centro-Oeste e Norte, contra 1,3% na região Nordeste.
Esta é a primeira pesquisa a incluir o nome de Simone, que passou a ganhar destaque na CPI da Covid e se tornou no principal nome do MDB. O ex-presidente Michel Temer (MDB) decidiu apostar na senadora de MS para impedir uma aliança do seu partido com Lula.