Com a credibilidade abalada com os erros grosseiros no primeiro turno, no qual não esconderam a torcida pela reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), três institutos de pesquisa divulgaram as primeiras sondagens da segunda fase. Como era de se esperar, todos apontam vitória do tucano, mas a vantagem varia de 5,6 a 14 pontos percentuais, dependendo do órgão.
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A menor vantagem é apontada pelo Datamax, do Midiamax, que aponta Reinaldo com 52,8% dos votos válidos, contra 47,2% do juiz federal Odilon de Oliveira (PDT). Considerando-se a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos, há empate técnico no limite da margem de erro. Neste caso, Odilon pode estar com 50,2%, enquanto o tucano com 49,8%.
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Considerando-se os votos totais, Reinaldo tem 45,1%, contra 40,3% do juiz Odilon. Neste cenário, o empate técnico é mais visível. De acordo com este levantamento, 5,2% vão votar em branco ou nulo e 9,4% estão indecisos.
No primeiro turno, o Datamax erro ao apontar Reinaldo com 50,3%. Ele ficou com 44,61%, índice fora da margem de erro de três pontos.
A maior vantagem na primeira pesquisa do segundo turno é do Real Time Big Data, da Record TV, que aponta Reinaldo com 57%, contra 43% do juiz Odilon. Considerando-se os 6% nulos e 5% de indecisos, o tucano fica com 51% e o pedetista com 38%.
No primeiro turno, o instituto da Record previa a vitória de Azambuja com 54% dos votos válidos, dez pontos percentuais acima do obtido pelo tucano na abertura das urnas.
O Instituto Ranking/Diário de Mídia apostam na reeleição de Reinaldo com 54,75% dos votos válidos, contra 45,25% do juiz Odilon. Já votos totais, o governador fica com 48,5%, contra 40,08% do magistrado, enquanto 11,42% não sabem ou vão votar em branco/ nulo.
O órgão se gaba de ter sido o único a acertar a realização de segundo turno. No entanto, não escondia a torcida pelo candidato Junior Mochi (MDB), que apontava em empate técnico com o juiz Odilon, mas a diferença entre os dois foi de mais de 20 pontos percentuais.
Os erros dos institutos de pesquisa não ocorreram apenas em Mato Grosso do Sul, mas em vários estado brasileiros.
No entanto, a torcida pela vitória do governador no primeiro turno foi a principal marca dos institutos sul-mato-grossense. Felizmente, os estudiosos poderão concluir, no futuro, de que o eleitorado não se deixa mais manipular por pesquisas e pelo noticiário dos principais meios de comunicação.
Os sinais enviados pelo eleitor no primeiro turno são de que as coisas estão melhorando.
O Jacaré publica as pesquisas, mesmo diante dos erros, porque trazem o retrato do momento. Com base em dois levantamentos, a conclusão é de que a eleição não está decidida. Já o terceiro, que aponta vantagem de 14 pontos, é de que ninguém tira a reeleição de Reinaldo, o primeiro governador na história de MS alvo de operação da combate à corrupção da Polícia Federal.
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