Um dos alvos da Polícia Federa, com a deflagração da Operação Terceirização de Ouro, denominação da 2ª fase da Mineração de Ouro, é o contrato de terceirização dos serviços que supera R$ 100 milhões. Três conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, inclusive o atual presidente, Iran Coelho das Neves, foram afastados do cargo por 180 dias e vão usar tornozeleira eletrônica.
Iran, o corregedor-geral da corte, Ronaldo Chadid, e o ex-presidente do TCE, Waldir Neves Barbosa, são investigados pelos crimes de organização criminosa, peculato, direcionamento em licitações e lavagem de dinheiro.
Veja mais:
STJ afasta do cargo e põe tornozeleira em três conselheiros do Tribunal de Contas
Mineração de Ouro: Waldir diz que dissipará qualquer suspeita e não envergonhará os amigos
PF investiga se Waldir Neves tinha terras no Maranhão e vendeu fazenda de R$ 17 milhões
O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, determinou o afastamento do exercício das funções públicas dos três conselheiros, proibição de acesso às dependências do TCE, vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico.
“As mesmas medidas também foram aplicadas a dois servidores e um ex-servidor do referido órgão”, informou a PF. Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP, Porto Alegre/RS e Miracema/RJ.
O STJ ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.
O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS.