Os movimentos de rua de direita vão unir a tradicional Marcha para Jesus, realizada pelos evangélicos, para impulsionar a manifestação de apoio a Jair Bolsonaro (PL) no dia 7 de setembro. Convocada pelo presidente, os grupos estão organizando ato na Praça do Rádio. O Capitão Contar (PRTB), candidato a governador, convocou manifestação nos altos da Afonso Pena e motociata e carreata.
No ano passado, a manifestação levou cerca de 40 mil pessoas às ruas da Capital, segundo estimativa da Guarda Municipal Metropolitana, em apoio a Bolsonaro e contra o Supremo Tribunal Federal. Houve até a defesa de intervenção militar e a volta da ditadura.
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Inicialmente, os movimentos estavam planejando realizar uma manifestação na Praça do Rádio de manhã e a carreata à tarde, a partir das 15h. No entanto, conforme o deputado estadual Capitão Contar (PRTB), havia o temor de o grupo se dividir e houve consenso para buscar um horário único.
Nesta sexta-feira, o empresário Rafael Tavares, afirmou que a manifestação será a partir das 14h e vai se unir à Marcha para Jesus. O objetivo é aproveitar o apoio de Bolsonaro entre os evangélicos para reforçar o ato.
“Vamos fazer um ato de apoio a Bolsonaro e em defesa da democracia e da Constituição”, garante Contar. Ele disse que haverá protesto contra o STF. “Queremos que trabalhe pelo Brasil e pare de jogar fora das quatro linhas”, afirmou.
Mas o candidato quer zproveitar o ato para impulsionar a campanha. “O 7 de setembro será a virada de chave a menos de 30 dias da eleição, não será a onda Bolsonaro, será um tsunami, de patriotismo e esperança por renovação na política de MS”, declarou Contar.
No entanto, o deputado convocou a motociata, passeio ciclístico e manifestação para os altos da Afonso Pena. Os motociclistas e ciclistas também vão se concentrar no estacionamento do Yotedy. Os carros vão sair da Via Parque.
De acordo com os organizadores da marcha, o objetivo é “declarar que só o Senhor Jesus é Rei”. Apesar de ter se transformado em evento político, a manifestação evangélica conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande e da Câmara dos Vereadores.
No ano passado, a manifestação ocorreu de manhã porque não houve desfile da Independência. Neste ano, o tradicional desfile vai ocorrer a partir das 9h na Rua 13 de Maio, no Centro, e deverá contar com a participação de dois mil militares e 30 viaturas do Exército.
O Governo do Estado não prevê nenhuma atividade especial, apesar do Brasil estar comemorando 200 anos da Independência.