A senadora Simone Tebet (MDB) cresceu para 2,3% e superou a barreira de dois pontos percentuais pela primeira vez na pesquisa da MDA, divulgada nesta terça-feira (10) pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Nas simulações de segundo turno, ela perderia para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 50,3% a 17,8% e para o presidente Jair Bolsonaro (PL) por 39,6% a 30,5%.
[adrotate group=”3″]
Conforme a pesquisa, realizada com 2.002 eleitores entre os dias 4 e 7 deste mês e registrada com o número BR-05757/2022 na Justiça Eleitoral, Lula lidera com 40,6% na pesquisa estimulada. Bolsonaro fica com 32%, seguido pelo ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), com 7,1%, do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3,1%, do deputado federal André Janones (Avante) com 2,5%, de Simone com 2,3% e do cientista político Felipe D’Ávila (Novo) COM 0,3%. Os brancos e nulos somam 5,1%, enquanto indecisos seriam de 7%.
Veja mais:
Ranking: Bolsonaro lidera com 38%, mas vantagem sobre Lula cai em MS; Simone passa Ciro
Com concorrência, Tereza perde dez pontos, mas lidera disputa pelo Senado, segundo Ranking
Marquinhos supera Rose e empata com André em 1º; Riedel empaca em 4º, diz Ranking
Simone oscila de 2% para 1% em pesquisa do Ipespe; Lula tem 44% contra 31% de Bolsonaro
O levantamento segue mostrando que os candidatos da terceira via seguem patinando na opinião pública e não conseguem romper a polarização entre Lula e Bolsonaro. Os dois somados possuem 72,6% do eleitorado.
Entre fevereiro e este mês, Simone passou de 0,6% para 2,3%, mas o concorrente direto pela vaga da terceira via, Doria, passou de 1,8% para 3,1%. O ex-governador de São Paulo tem rejeição maior, de 68%, mas apenas 9% não o conhecem. Já a sul-mato-grossense tem rejeição menor, de 37,5%, mas 48,5% dos eleitores alegam não conhecer a emedebista. A rejeição é próxima a de Lula, de 44%, que só é desconhecido de 2,1%.
Bolsonaro é rejeitado por 53,9%. Apesar do índice ainda ser muito alto, o presidente pode comemorar a redução de quase dez pontos percentuais, já que a rejeição era de 61,8% em julho do ano passado.
O levantamento CNT/MDA incluiu Simone nas simulações de segundo turno pela primeira vez. No confronto com Lula, o petista ganharia por 50,3% a 17,8%. Já Bolsonaro venceria por um placar mais apertado, 39,6% a 30,5%.
Conforme a pesquisa, o petista derrotaria Bolsonaro por 50,8% a 36,8% e Doria por 50,2% a 16,5%. Já o presidente perderia para Ciro por 44,2% a 37,8%. Bolsonaro ganharia de Doria por 38,8% a 33,9%.
Os números não vão ajudar a acabar com a disputa entre Simone e Doria pela unção para ser o candidato a unir o MDB, PSDB e Cidadania. Nenhum dos dois obtém destaque expressivo para se impor ao outro na corrida eleitoral.
Apesar da disposição de se anunciar um único nome no próximo dia 18, a tendência ainda continua sendo de que o MDB manterá Simone, enquanto o PSDB vai marchar com Doria. E os dois partidos vão continuar rachados ainda entre Lula e Bolsonaro.