O presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece na liderança com 38,2%, mas a vantagem sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT) caiu de dez para oito pontos, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil. Pela primeira vez, a senadora Simone Tebet (MDB) ultrapassou o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), e assumiu o terceiro lugar, com 4,4%.
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A polarização entre o capitão e o petista também é constatada na espontânea e no confronto direto entre os dois candidatos. Realizado com 3 mil eleitores, o levantamento tem margem de erro de 1,8% e foi registrado na Justiça Eleitoral com os números BR-01171/2022 e MS-09961/2022.
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Conforme o Ranking, Bolsonaro tem 38,2%, seguido por Lula com 30,10%, por Simone com 4,4%, Ciro com 4% e pelo ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%. Brancos, nulos e indecisos somaram 21,30%.
O presidente manteve o crescimento iniciado em fevereiro, quando tinha 34%, passou para 37,3% no mês passado e chegou a 38,20% na semana passada. Lula chegou a cair entre fevereiro e abril, de 29% para 27%, mas se recuperou neste mês chegando a 30,10% e reduzindo a vantagem do capitão de 10 para oito pontos.
A diferença entre os dois também ficou menor no confronto direto. Bolsonaro passou de 45%, no mês passado, para 43,50% neste mês. NO mesmo período, Lula se manteve em 35%. Em fevereiro, o petista tinha 37,1%. Os indecisos, nulos e brancos seriam de 21,50%.
Simone tinha 3,6% em fevereiro e oscilou dentro da margem de erro de 1,8% no período, chegando a 4,4% neste mês. Já Ciro caiu de 6,2% para 4%, mesmo percentual verificado em fevereiro.
Abandonado pelos tucanos de Mato Grosso do Sul, que ensaiam subir no palanque de Bolsonaro, Doria passou de 2,4% para 2% em dois meses. O ex-governador paulista apoia a candidatura do ex-secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB). Ele e Reinaldo Azambuja (PSDB), que sonha fazê-lo sucessor, tentam colar a imagem à de Boslonaro para subir nas pesquisas.
Na espontânea, tanto Lula quanto Bolsonaro subiram três pontos. O presidente passou de 29,2% para 32%. O ex-presidente oscilou de 21,4% para 24,1%. Simone passou de 2,3% para 2,8%. Ela tinha 2% em fevereiro.
Neste mês, a rejeição de Lula, que oficializou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB) como vice, manteve-se estável em 35%. Por outro lado, a rejeição de Bolsonaro continuou subindo, já que era 23,6% em fevereiro, foi para 25,1% no mês passado e agora chegou a 27%. Um dos motivos pode ser alta nos combustíveis. Nesta segunda-feira, o óleo diesel subiu mais 8,8% nas refinarias.
O terceiro mais rejeitado é Ciro Gomes, com 7,5%, seguido por Doria, com 5,4% e Simone, com 3,3%.
As convenções partidárias serão realizadas a partir da segunda quinzena de julho e o primeiro turno ocorrerá no dia 2 de outubro deste ano.