Pesquisa do Instituto Ranking Brasil aponta que o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), cresceu cinco pontos percentuais, superou a deputada federal Rose Modesto (União Brasil) e empatou com o ex-governador André Puccinelli (MDB). Apesar do esforço da mídia local, do apoio de 71 dos 79 prefeitos e de 500 vereadores, o ex-secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), empacou em 4º lugar.
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Realizado com 3 mil eleitores entre os dias 2 e 6 deste mês, o levantamento tem margem de erro de 1,8% e foi registrado na Justiça Eleitoral com os números BR-01171/2022 e MS-09961/2022. É a primeira pesquisa que inclui a candidata do PT, a advogada Giselle Marques, que substituiu o ex-governador Zeca do PT.
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No principal cenário, André segue em primeiro com 21,20%, praticamente o mesmo índice registrado em abril deste ano (21,10%). Réu na Operação Lama Asfáltica e condenado por coagir eleitores na campanha eleitoral de Edson Giroto em 2012, o emedebista vem liderando a maior parte dos levantamentos desde o ano passado.
Marquinhos subiu quase cinco pontos, passando de 15,30%, no mês passado, para 20%, ficando em empate técnico com o ex-governador, considerando-se a margem de erro de 1,8% para mais ou menos. Ele superou pela primeira vez, na sondagem do Ranking, Rose Modesto, que passou de 18,40% para 17,3%.
Candidato de Reinaldo Azambuja (PSDB), Riedel passou de 14,2% para 15,5% e manteve-se em 4º lugar. O tucano não conseguiu decolar mesmo com o esforço feito pela cúpula do Governo em promover a candidatura. Nem a estratégia de abandonar o candidato do PSDB a presidente, João Doria, e tentar colar em Jair Bolsonaro (PL) surtiu efeito, pelo menos até o momento.
O deputado estadual Capitão Contar passou de 2,4% para 4%. Pela primeira vez, Giselle surge na pesquisa e aparece com 1,70%. O ex-governador Zeca do PT tinha 7%. O total de indecisos, votos brancos e nulos somaram 20,30%.
No cenário sem a candidata do PT, considerando-se a hipótese do partido apoiar um dos candidatos mais bem colocados, André lidera com 21,4%, contra 22,5% há um mês. Marquinhos subiu de 17,40% para 20,1% e cravou o segundo lugar. Rose passou para o 3º lugar ao variar de 20,1% para 18%> Eduardo Riedel se manteve estável, passando e 16,20% para 16,30%.
O terceiro cenário pesquisa confirma as colocações das outras simulações. André fica em primeiro, mas variou de 23,1% para 22,4%, enquanto Marquinhos saltou de 18,6% para 21,3%. Rose oscilou de 21,3% para 19,1%, enquanto Riedel empacou em 17%.
Alvo de ações de corrupção, Puccinelli continua sendo o candidato mais rejeitado, com 22,5%, conforme a Ranking. A boa notícia para o emedebista é que o índice é baixo e não é considerado empecilho, conforme os estudiosos.
Marquinhos é rejeitado por 15%, seguido por Contar com 5,5%, de Giselle com 5,2%, de Rose com 3,5% e Eduardo Reidel com 3,2%. A maior parte dos eleitores não rejeitada nenhum ou não sabe, com 45,1%.
A pesquisa espontânea confirma os cenários estimulados, com André perdendo fôlego, Marquinhos crescendo, Rose ficando estável, Riedel crescendo muito devagar. O emedebista tem 16,60% na espontânea (tinha 16,5% em abril), seguido por Marquinhos com 15,20% (contra 10,2%), Rose com 12,30% (com 13%), Contar com 2% (contra 1,1%) e Giselle Marques com 0,5% (não era citada na anterior).
A pesquisa do Instituto Ranking retrata o momento e a eleição ocorrerá daqui cinco meses.