O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Tribunal mantém bloqueio de R$ 50,7 mi de ex-secretário em ação de fraude e propina no lixo
    MS

    Tribunal mantém bloqueio de R$ 50,7 mi de ex-secretário em ação de fraude e propina no lixo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt27/11/20216 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    João Antônio De Marco não teve a mesma sorte de Nelsinho: turma reduziu o valor, mas manteve o bloqueio do valor referente ao da propina paga pela Solurb (Foto: Arquivo)

    Em nova reviravolta, após liberar a fortuna do senador Nelsinho Trad (PSD) e da Financial Construtora Industrial, a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu, por unanimidade, manter o bloqueio de R$ 50,788 milhões do ex-secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio De Marco, e dos sócios da LD Construções. O bloqueio foi reduzido pela metade para excluir apenas o valor da multa civil na ação de improbidade administrativa decorrente da suspeita de fraude e pagamento de propina na licitação da coleta do lixo.

    [adrotate group=”3″]

    No julgamento realizado na quinta-feira (25) prevaleceu o relatório do desembargador Geraldo de Almeida Santiago. Ele destacou que há indícios de que a Solurb pagou R$ 50,788 milhões em propinas ao grupo chefiado por Nelsinho para ganhar a licitação de R$ 1,8 bilhão em outubro de 2012. O ex-prefeito teria usado a propina para comprar a Fazenda Papagaio, em Porto Murtinho, que custou R$ 29,245 milhões.

    Veja mais:

    MPE vai ao STJ para retomar bloqueio de R$ 101,5 mi de Nelsinho por propina no lixo

    Com voto de ex-presidente, TJ cancela bloqueio de R$ 101 mi de senador por corrupção no lixo

    Pasmo com enxurrada de ações contra senador, Lós quer liberar R$ 101 mi e bloquear só fazenda

    Juiz bloqueia R$ 101 mi de Nelsinho e mais sete e sequestra fazenda da propina do lixo

    Juiz anula contrato do lixo e condena Nelsinho, ex-deputada e empresários a pagar R$ 94 mi

    O bloqueio de R$ 101,5 milhões foi decretado pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, no dia 12 de junho de 2019. Após dois anos, em junho deste ano, a turma, pelo placar de 2 a 1 e com base no voto do desembargador João Maria Lós, suspendeu o bloqueio de R$ 101 milhões do ex-prefeito da Capital, da Financial Construtora, do proprietário, Antônio Fernando de Araújo Garcia, e do ex-secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo.

    Só faltava o julgamento dos recursos de De Marco e da LD Construções, empresa em nome de Luciano Potrich Dolzan, genro de João Amorim, e de seu irmão, Lucas Potrich Dolzan. A PF concluiu que dono da Proteco Construções é sócio oculto da Solurb. O empresário nega, apesar de interceptações telefônicas o flagrarem cobrando o repasse para a concessionária do lixo.

    Na quinta-feira, Santiago destacou que há indícios para manter o bloqueio de R$ 50,788 milhões para garantir o ressarcimento do dinheiro desviado da prefeitura. Esse valor atualizado seria de R$ 86,5 milhões, considerando-se a inflação oficial calculada pelo IBGE nos últimos nove anos.

    “A hipótese não configura sanção, mas tão somente uma medida cautelar que busca assegurar a eficácia do processo principal, no qual poderão ser aplicadas as sanções previstas no art. 12 da LIA”, ressaltou o desembargador. Ele citou jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e artigos da Lei de Improbidade Administrativa que respaldam o sequestro de bens para garantir o ressarcimento dos cofres públicos.

    “Forçoso concluir que não assiste razão aos recorrentes, quando alegam a falta de pressuposto processual apto a lastrear o édito acautelatório do patrimônio público, uma vez que tal medida foi devidamente fundamentada pelo magistral do a quo, encontrando guarida na legislação e jurisprudência correlata”, pontuou o desembargador.

    “Impõem-se, assim, o redimensionamento do valor por ora indisponibilizado, tendo em vista que o mesmo não pode ser antecipação da possível sanção de multa civil, devendo abarcar, por ora, tão somente o numerário apontado na exordial e na documentação correlata supostamente pagos a título de propinas os valores em pecúnia, bem como o imóvel “Fazenda Papagaio”, anotou.

    “Com efeito, a decisão do juízo a quo merece parcial reforma, de modo que determino que a indisponibilidade dos bens dos agravantes fique limitada ao quantum de R$ 50.788.207,72 (…), dividido entre todos réus, não respondendo, por ora, seus bens individualmente, pelo valor integral alcançado”, determinou Geraldo de Almeida Santiago.

    Ele também manteve o sequestro da Fazenda Papagaio, formado pelas propriedades rurais Rancho Fundo (3.901 hectares) e Retiro Sede (4.829 ha), em Porto Murtinho. Os desembargadores João Maria Lós e Divoncir Schreiner Maran acompanharam o relator.

    De Marco tinha esperanças de se ver livre do bloqueio, mas a turma não estendeu o mesmo benefício concedido ao senador. “É evidente que o juízo de origem deixou de realizar o cotejo probatório no fito de fundamentar a indisponibilidade. É decisão desproporcional, eis que tornou indisponíveis os bens do agravante apenas no fito de garantir a narrativa do parquet, a qual, leia-se, contém falhas absurdas de nexo textual e de verificação probatória”, alegou o ex-secretário.

    “A indisponibilidade de bens enquanto medida cautelar deve indicar a) participação culposa ou dolosa do sujeito processado, inclusive através da verificação dos atos de incentivo ou de implementação do ato ímprobo e b) atribuição do nexo causal ao dano ao erário narrado pelo autor, sob pena de inviabilidade da medida, e que se inexiste na decisão de indisponibilidade a elucidação do nexo causal, não há falar na vinculação genérica da cautelar ao patrimônio do agravante”, pontuou.

    A decisão é uma vitória do MPE, que luta na Justiça para anular o contrato com a Solurb e garantir o ressarcimento dos cofres municipais. A promotoria recorreu ao STJ para retomar o bloqueio de R$ 101,5 milhões do senador Nelsinho Trad.

    Em março deste ano, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, publicou a sentença da primeira ação por improbidade no escândalo da propina do lixo. Ele determinou o cancelamento do contrato com a Solurb, a realização de nova licitação e o pagamento de R$ 94 milhões aos cofres públicos. O TJ suspendeu a sentença até o julgamento do recursos dos réus.

    Desta vez prevaleceu o voto do desembargador Geraldo de Almeida Santiago (Foto: Arquivo)

    corrupção desvio dinheiro público escãndalo do lixo fazenda papagaio gestão de nelsinho trad joão amorim joão antônio de marco ld construções luciano potrich dolzan propina de 50 milhões solurb

    POSTS RELACIONADOS

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Só com R$ 410 na conta, Claudinho tinha carro de luxo e pagava aluguel de R$ 10 mil, diz MPE

    MS 12/06/20254 Mins Read

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para 100 milhões

    BR 13/06/20251 Min Read

    Juiz nega prisão, mas manda colocar tornozeleira eletrônica em ex-secretário de Saúde

    MS 13/06/20254 Mins Read

    Obra de pavimentação de R$ 17 mi rendeu propina de R$ 510 mil a Claudinho, suspeita MPE

    MS 13/06/20254 Mins Read

    STJ estende absolvição de mulher de juiz e golpe de R$ 5,5 mi em aposentado termina impune

    MS 13/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.