Movimentos sociais, centrais e sindicatos dos trabalhadores, partidos de esquerda e entidades estudantis voltam às ruas de Campo Grande na manhã deste sábado (2) para novo protesto contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Desta vez, eles vão realizar carreata e passeata contra o Governo e também vão protestar contra o aumento no custo de vida, principalmente, dos alimentos e combustíveis.
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“Vamos ter o dobro (de participantes) do movimento de 7 de setembro”, prevê Vilson Gimenes, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado. No Dia da Independência, a manifestação contra Bolsonaro reuniu 3 mil pessoas, segundo os organizadores. A Guarda Municipal estimou em mil participantes.
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A concentração para a carreata será a partir das 8h nos altos da Avenida Afonso Pena, em frente ao Parque das Nações Indígenas. Os veículos deverão sair 8h30 em direção à Praça do Rádio, no Centro, onde haverá a concentração para a passeata às 9h. Os manifestantes vão percorrer a Avenida Afonso Pena e as ruas 14 de Julho e Barão do Rio Branco.
A pauta de reivindicações vai muito além do fora Bolsonaro. Os manifestantes vão defender o passaporte da vacina, criação de empregos, comida no prato, vacina para todos e protestar contra a alta dos alimentos.
Para Gimenes, a população já entendeu que o Governo de Bolsonaro não combate à pandemia para evitar uma tragédia. “Este Governo não é da vida, é o governo da morte”, acusou o sindicalista. “Vamos para as ruas até este governo cair”, prometeu, anunciando novas manifestações para o fim do mês pelo impeachment de Jair Bolsonaro.
Uma das pautas para ampliar a participação popular será a inclusão do aumento dos combustíveis. Apenas neste ano, a Petrobras aplicou nove reajustes e elevou o preço da gasolina em 51% nas refinarias. Com o novo aumento de 9% na quarta-feira, o preço do diesel acumula alta de 50% no Brasil.