O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Ex-presidente da Câmara, Mário César é condenado por não cumprir ordem Judicial
    MS

    Ex-presidente da Câmara, Mário César é condenado por não cumprir ordem Judicial

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/09/20213 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Mário César (MDB) foi condenado por improbidade administrativa e deverá pagar cinco salários como vereador (Foto: Arquivo)

    O ex-presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mário César Oliveira da Fonseca (MDB), foi condenado por improbidade administrativa por não cumprir ordem judicial. Para não abrir a caixa preta do legislativo, ele se negou a entregar ao juiz aos valores detalhados sobre o pagamento de verba indenizatória e diárias aos vereadores entre 2005 e 2008. O emedebista vai pagar multa civil equivalente a cinco vezes ao salário como chefe do parlamento.

    [adrotate group=”3″]

    A sentença do juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, foi publicada nesta terça-feira (14) no Diário Oficial da Justiça. Conforme o magistrado, o Ministério Público Estadual provou que Mario Cesar agiu dolosamente para não cumprir determinação da Justiça.

    Veja mais:

    Juiz marca julgamento da Coffee Break e põe André, Carlão e mais 19 no banco dos réus

    Coffee Break: as revelações de Alcides Bernal no depoimento de uma hora e 15 minutos

    Coffee Break: vereadores e políticos se complicam ao explicar ligações de João Amorim

    “Diante de tais elementos, fácil concluir que, ao contrário do que tenta fazer crer o requerido, não se trata o presente caso de mero atabalhoamento ou incompetência do agente público, mas de proposital descumprimento de ordem judicial, haja vista o pleno conhecimento do conteúdo das decisões alhures transcritas e do objeto das requisições feitas pelo juiz titular da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos desta comarca (informações acerca dos valores recebidos pelos vereadores deste município a título de verbas indenizatórias, principalmente)”, destacou Corrêa.

    “A prova colhida demonstrou, portanto, que, ao descumprir a ordem judicial de prestar informações relativas às verbas indenizatórias recebidas pelos vereadores desta cidade no ano de 2008, o requerido agiu com dolo, com má-fé, pois, como visto alhures, ele se omitiu com plena consciência do alcance do comando judicial a que estava submetido, atentando, assim, contra os princípios da administração pública e violando principalmente o dever de lealdade às instituições”, concluiu o juiz.

    Mário César só cumpriu a determinação após o juiz David de Oliveira Gomes Filho decretar a quebra do sigilo bancário dos vereadores. Em depoimento à Justiça, o procurador da Câmara, Fernando Pineis, confirmou que o emedebista tinha noção da determinação judicial, mas ponderou que o pagamento de verba indenizatória é considerado “emblemático” no legislativo.

    “Cumpre acrescentar neste ponto que se considera evento danoso para efeito de incidência dos consectários legais a data a partir da qual venceu o derradeiro prazo de 5 dias concedido ao requerido para apresentação das informações relativas às verbas recebidas(remuneratórias e indenizatórias) pelos vereadores no ano de 2008”, ressaltou o magistrado.

    Mário César deverá pagar multa civil equivalente a cinco salários como vereador em 2015. No total, o valor deverá superar R$ 75,1 mil. Esta pode ser considerado o segundo revés do ex-vereador na Justiça.

    Em agosto de 2015, ele foi afastado do cargo de presidente da Câmara na Operação Coffee Break. Mário César também é réu por improbidade e na área criminal por ter ajudado a dar o golpe para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP) em 2014.

    Ele foi aliado do ex-prefeito Gilmar Olarte (sem partido), que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado.

    1ª vara de direitos difusos coletivos e individuais homogêneos escândalo improbidade administrativa juiz ariovaldo nantes corrêa mário césar oliveira da fonseca não cumpriu ordem juciail operação coffee break sentença

    POSTS RELACIONADOS

    Operação investiga desvio de R$ 3 mi na saúde e cumpre mandados em três cidades

    MS 01/07/20252 Mins Read

    Por 3 a 2, relator é derrotado e TJ enterra ação contra prefeito “estrela” por ver erro do MPE

    MS 01/07/20254 Mins Read

    Juiz revela briga com desembargador em jogo de futebol na Amamsul: ‘Pegou pelo pescoço’

    MS 30/06/20254 Mins Read

    Secretário é denunciado por agredir e ameaçar dentista; Caldo diz ser vítima de “calúnia”

    MS 25/06/20254 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    AGU vai ao STF para reverter derrubada de decreto do IOF

    BR 01/07/20253 Mins Read

    Supersalários no Judiciário crescem 49,3% em 2024, mostra estudo

    BR 01/07/20254 Mins Read

    Juiz nega desbloqueio de R$ 42,4 mil de ex-coordenador da APAE preso por corrupção

    MS 01/07/20253 Mins Read

    Operação investiga desvio de R$ 3 mi na saúde e cumpre mandados em três cidades

    MS 01/07/20252 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.