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    Fim de direitos trabalhistas torna País menos competitivo e não cria empregos, diz economista

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/09/20214 Mins Read
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    No artigo “Independência do Senado derruba retrocesso trabalhista de Guedes”, o economista e ensaísta Albertino Ribeiro afirma que a retirada de direitos trabalhistas não cria mais empregos, mas reduz a eficiência e a competividade do País. Ao se ver livro de custos com férias, 13º, FGTS e previdência, o empresário festeja a redução de custos e não procura meios de se tornar mais competitivo.

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    “A economia, em muitos casos, é ciência contraintuitiva que frustra a nossa lógica simplória. Sendo assim, é necessário buscarmos, com sinceridade, respostas para entendermos o motivo pelo qual a realidade insiste em refutar nossos modelos teóricos. Sendo assim, não será defendendo dogmas e assassinando as estatísticas que a solução se revelará”, diz.

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    “Com vitória acachapante, 47 votos a 27, os senadores arquivaram a MP 1045 que aprofundava a precarização das relações de trabalho, dificultava o acesso à justiça gratuita e, ainda, facilitava a vida dos escravagistas modernos – se é que podemos chamar algo assim de moderno -, tendo em vista o pensamento pré-histórico que domina essa gente”, pontua.

    Confira o artigo na íntegra:

    “Independência do Senado derruba retrocesso trabalhista de Guedes

    Albertino Ribeiro

    Muito diferente da Câmara dos Deputados, que trabalha em uma espécie de piloto automático, programado segundo os interesses do Poder Executivo, o Senado Federal tem mostrado independência e analisado as propostas do governo com muita lucidez.

    Com vitória acachapante, 47 votos a 27, os senadores arquivaram a MP 1045 que aprofundava a precarização das relações de trabalho, dificultava o acesso à justiça gratuita e, ainda, facilitava a vida dos escravagistas modernos – se é que podemos chamar algo assim de moderno -, tendo em vista o pensamento pré-histórico que domina essa gente.

    Assim como a Reforma Trabalhista de 2017, a MP 1045, de Paulo Guedes, prometia gerar milhares de empregos. Entretanto, sabemos que a reforma de Michel Temer (MDB) não entregou o que prometeu, pois, no lugar de  criar 2 milhões de empregos em dois anos, criou apenas 961 mil até o fim de 2019, ou seja, menos da metade, para a decepção de todos.

    Por seu turno, entre 2010 e 2011, período em que os trabalhadores possuíam muitos direitos, segundo a elite empresarial, foram criados 2 milhões de empregos. O problema é que o fundamentalismo econômico de Paulo Guedes e seus assessores não lhes permitem enxergar a verdade; seus olhos estão vendados com os trapos de um liberalismo arcaico.

    Devido a hegemonia do pensamento neoliberal, no Brasil é ponto pacífico – até mesmo entre muitos trabalhadores que leem esse texto -, a ideia de que mais empregos seriam criados se os salários e os direitos fossem reduzidos. Algo que corrobora com uma das frases mais repetidas por Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha eleitoral em 2018: “Quer direitos ou quer trabalho”?

    Destarte, a valorização dos salários e a manutenção dos direitos sociais e trabalhistas são vistos como obstáculos ao crescimento econômico; uma quimera que está encrustada no imaginário de muitas pessoas e que torna o Brasil uma terra fértil para o nascimento de vários “capitães do mato”, até mesmo, no chão das fábricas.

    O economista Victor Araújo Figueira, da Universidade Federal da Bahia, fez estudo interessante que deixou muito claro a ineficácia da precarização do trabalho. Segundo Victor, em um país como o Brasil, o ataque aos direitos trabalhistas tem efeito contrário e não aumenta os investimentos produtivos.

    “Pior, a reforma tende a reforçar a aversão ao investimento em tecnologia (já que, sem correr riscos, lucros podem ser mantidos com redução de custos do trabalho), deixando o país, ainda, menos competitivo”.

    A economia, em muitos casos, é ciência contraintuitiva que frustra a nossa lógica simplória. Sendo assim, é necessário buscarmos, com sinceridade, respostas para entendermos o motivo pelo qual a realidade insiste em refutar nossos modelos teóricos. Sendo assim, não será defendendo dogmas e assassinando as estatísticas que a solução se revelará.”

    (*) Albertino Ribeiro é economista, ensaísta e analista de informações socioeconômicas do IBGE

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