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    Campo Grande

    Vereadores citam de trator velho a cheque do cunhado para explicar dinheiro na Coffee Break

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt13/06/20214 Mins Read
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    Carlão, presidente da Câmara de Campo Grande, diz que ganhou dinheiro revendendo trator velho. (Foto: Izaias Medeiros)

    Réus na operação Coffee Break, vereadores foram confrontados – seja pelo juiz, promotor ou pelo próprio advogado – sobre movimentações financeiras apontadas como incompatíveis na denúncia de conluio para cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP). As justificativas foram diversas, como verba indenizatória paga pela Câmara Municipal, revenda de trator velho, honorários advocatícios, aluguéis, empréstimo intrafamiliar e cheque do cunhado.

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    Atual presidente do Poder Legislativo, Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, teve a movimentação financeira questionada pelo juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho. Em 2014, por exemplo, o Ministério Público identificou movimentação de R$ 601 mil, mas com declaração de somente R$ 177 mil.

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    “Doutor David, excelência, eu fiquei sete anos vendendo e comprando trator velho. Comprava nas fazendas e reformava. Cheguei a ter seis tratores. Comprava por R$ 12 mil, reformava, vendia por R$ 22 mil. Alugo casinhas no Nova Lima” afirmou.

    Segundo o vereador, os lucros com a compra e venda de trator não foram declarados. A movimentação financeira também foi explicada com venda de uma Kombi financiada.

    Em 2014, quando Alcides Bernal (PP) foi cassado, Carlão primeiro se perfilou do lado dos que tentariam barrar o processo,  mas, na hora do voto, surpreendeu e se manifestou pela saída do progressista. Ele disse que decidiu o voto no dia da sessão e, durante a votação, percebeu que o líder do prefeito não tinha conseguido os 13 votos para apoiar Bernal. Desta forma, achou melhor a cidade ter outro gestor e reclama que, na época, não conseguia que a prefeitura trocasse uma lâmpada no bairro.

    Citando um passado de líder comunitário em favela e que gosta de percorrer os bairros, sem ser “vereador de Facebook”, Carlão afirma que não mantém contato com grandes empresários, como João Baird e João Amorim, que foram denunciados como financiadores da cassação.  Segundo ele, Bernal tirou serviço de firma grande para repassá-los a fornecedor que não tinha nem caminhão refrigerado para entrega de merenda. 

    Vereador Otávio Trad pediu para explicar movimentação financeira. (Foto: Izaias Medeiros)

    Em meia hora de depoimento, o vereador Otávio Trad (PSD), que é sobrinho do ex-prefeito Nelsinho Trad (atual senador), optou por trazer o tema dinheiro à baila. Ele foi questionado pelo advogado André Borges sobre a própria movimentação financeira. Segundo Otávio, a promotoria identificou R$ 24.764 de junho a agosto de 2013, mas uma perícia contatou que as verba indenizatória paga pela Câmara perfaz o montante sob suspeita.

    “O que mais me deixou indignado foi a denúncia dizer que continuadamente recebia R$ 8.400 de propina. E é o valor da verba indenizatória”. O vereador também explicou que houve movimentação financeira por pagamento de honorários advocatícios.

    Otávio afirma que votou a favor da cassação porque Campo Grande vivia um caos, com mato crescendo nos canteiros, coleta de lixo suspensa,  assim como o tapa-buraco. “Um caos administrativo na prefeitura. Ouvimos os  prestadores de serviço, de jardineiro a  empresários”.


    João Rocha diz que movimentação do dinheiro era familiar e nem tudo era declarado e citou cheque do cunhado (Foto: Izaias Medeiros)

    Ex-presidente da Câmara, João Rocha (PSDB) foi questionado sobre rendimentos de quase o dobro no comparativo dos valores declarados nos anos de 2013 e 2014. No ano de 2014, declarou R$ 225 mil, mas o rendimento encontrado foi de R$ 526 mil.

    O parlamentar afirmou ter uma única conta bancária ao longo de décadas, ser dono há 42 anos de academia de judô e atuar como profissional liberal. “Nem tudo era declarado, tinha o movimento familiar. São vários irmãos, um empresta dinheiro para o outro. Não tenho controle tão rigoroso”.

    Questionado sobre depósito de R$ 25 mil da empresa HL Construções, Rocha disse que fez empréstimo para o cunhado. “Ele me passou o cheque de uma empresa para qual prestou serviço. Entregou o cheque como forma de garantia. Mas nem conheço a empresa, não tenho contato”.

    João Rocha negou acerto com Gilmar Olarte, antes da cassação, para distribuição de cargos. O promotor Humberto Lapa Ferri perguntou se Olarte normalizou o pagamento aos fornecedores após assumir o mandato. “Não participava da administração na prefeitura. É possível que tenha feito os pagamentos, deve ter honrado o compromisso do Poder Executivo”.

    No ano da cassação de Bernal, tucano declarou R$ 225 mil, mas movimentou mais de R$ 520 mil (Foto: Arquivo)

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