A quantidade de mortes relacionadas ao Sars-CoV-2 aumentou em 11 nas últimas 24 horas. Até agora, 1.789 foram mortos pela covid-19 no Estado, conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde). A taxa de mortalidade chega a 1,1% e a média diária de casos a 914,9. De acordo com o boletim da SES, cinco pacientes morreram em Campo Grande. Ao todo, as infecções pelo coronavírus em Mato Grosso do Sul aumentaram em 1.090 nas últimas 24 horas, chegando a 100.151 relatadas oficialmente desde o início da pandemia.
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Em particular, no último dia, 421 casos de coronavírus foram confirmados em Campo Grande e 120 em Dourados. Existem atualmente 456 pessoas internadas pela covid-19 no Estado, 202 nos cuidados intensivos.
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Ocupação em leitos de UTI do HR chega a 100% pela segunda vez neste ano
A direção do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, referência no combate à pandemia, anunciou que trabalha com a ocupação completa dos chamados leitos críticos, aqueles em que as pessoas necessitam de cuidados de alta complexidade, as UTIs. Entre os pacientes em tratamento, 72 recebem cuidados devido às complicações geradas pela covid-19. Os demais são mantidos no local como resultado de outras patologias e há oito pacientes em estado grave à espera de uma vaga em UTI.
Segundo comunicado do hospital, esta é a segunda vez em que isto acontece. No total, há 100 leitos críticos na unidade que, por não serem suficientes, forçam o uso de 61 vagas na enfermaria somente para o tratamento de pacientes de covid-19.
Houve consenso do governo de Mato Grosso do Sul, que permitiu a contratação emergencial de médicos e enfermeiros, mas as medidas não serão suficientes diante da elevada circulação viral, ocasionada pelo intenso e ininterrupto contato social. “Não há mais o que fazer. Fizemos nota de repúdio, nota pública, campanhas, vídeos e nada sensibiliza a população, que vive como se não houvesse pandemia”, avalia a diretora-presidente do HR, Rosana Leite de Melo.
Visitas em UTIs da Santa Casa estão suspensas por tempo indeterminado
Com o aumento do número de atendimentos de doentes por covid-19, a Santa Casa de Campo Grande suspendeu por tempo indeterminado as visitas aos pacientes de UTIs, cuja ocupação chegou a 100% e permanece sem vagas. Também estão suspensas as visitas às enfermarias do hospital. Só estão permitidas as visitas em situações previstas em lei, segundo nota divulgada pelo hospital. Informações sobre os pacientes críticos internados na Santa Casa podem ser solicitadas pelo WhatApp 67 98472 5160, disponível apenas para mensagens.
Sem leitos para pacientes de covid-19, saúde de Dourados está perto do colapso
O alerta foi divulgado pelo secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, que afirma estar tratando como titular da pasta municipal em Dourados, Jackson Leiva, a reativação de leitos de UTI para tratar doentes de covid-19. As informações foram publicadas na página da SES. Resende disse que também pediu apoio do Ministério Público Estadual. Ainda segundo o secretário Estadual, há oito leitos de UTI disponíveis no HU da UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) e dez no Hospital Evangélico. Devido à quantidade de oferta do serviço, dois pacientes foram encaminhados para Naviraí e já foram registradas mortes por falta de leitos críticos na cidade, explicou Resende.
Ministério da Saúde divulga calendário, mas não vai haver vacina para todos
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira o calendário de vacinação contra a covid-19 para 2021, que contempla quatro etapas. O trabalho de imunização vai começar pelos profissionais de saúde, que constituem a primeira fase. Em segundo lugar virão idosos com mais de 75 anos, pessoas com idade superior a 60 anos e que vivem em instituições (asilos ou unidades psiquiátricas) e a população indígena. O terceiro momento de imunização será destinado a pessoas com doenças que agravam a condição da covid-19, como portadores de complicações renais e cardiovasculares. Por último serão vacinados os professores, profissionais da segurança e salvamento, servidores do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
No total, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, serão imunizadas 109,5 milhões de pessoas. A vacina será aplicada em duas doses, como prevê o acordo entre o Ministério da Saúde, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)/AstraZeneca e a aliança Covax FAcility, da OMS (Organização Mundial de Saúde). Não foi ainda detalhado o calendário de imunização, que deve começar no primeiro semestre do próximo ano.
Fazemos o boletim covid-19 porque:
Em dezembro de 2019, as autoridades de chinesas de informaram a OMS (Organização mundial de Saúde) sobre o surto de uma nova doença, que foi nomeada posteriormente de covid-19. Em 11 de março, a OMS anunciou que as infecções atingiam proporções epidêmicas. Os dados sobre casos e mortes são fornecidos pela Universidade Johns Hopkins, mas podem não representar a totalidade por conta da subnotificação registrada em muitos países, como o Brasil, que mudou a sistemática de divulgação dos indicadores relativos à covid-19.
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