O Tribunal Regional Eleitoral vai validar os 3.850 votos do Delei Pinheiro (PSD), que teve a candidatura indeferida por não ter feito a biometria em 2018, e deve causar reviravolta na eleição de vereadores em Campo Grande. O PSD, do prefeito Marquinhos Trad, deve ganhar mais uma vaga e o MDB vai perder a vereadora Dharleng Campos, que deve ficar fora da próxima legislatura.
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Pelo acordo, o ex-vereador deverá regularizar a situação na próxima segunda-feira e ficar quite com a Justiça Eleitoral. Com isso, os votos serão validados e haverá novo cálculo do quociente eleitoral. Delei Pinheiro volta ao legislativo após cinco anos.
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A decisão causará nova reviravolta no legislativo. O PSD vai passar a contar com seis vereadores em 2021: Tiago Vargas (6.202), Valdir Gomes (3.920), Otávio Trad (3.861), Delei Pinheiro (3.850), Beto Ovelar (3.750) e Junior Coringa (3.716).
Delei perdeu o mandato de vereador em 2015 após ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ele, Paulo Pedra, na época no PDT, e Thais Helena (que era do PT) foram condenados por compra de votos.
O MDB perderá uma vaga com o recálculo do quociente eleitoral, ficando apenas com a eleição do ex-vereador Jamal Salem (3.369) e do atual parlamentar, Loester de Oliveira, o Dr. Loester (2.861).
Dharleng Campos perde a vaga. Ela obteve 1.782 votos. A vereadora foi considerada sortuda, porque trocou o Progressistas pelo MDB na abertura da janela partidária neste ano e passou a ser uma das apostas do ex-governador André Puccinelli (MDB).
A alteração dos demais partidos não muda com a recontagem dos votos. No site da Justiça Eleitoral, o recurso de Delei ainda será analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
O presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda, nem o candidato não atenderam as ligações.
Caso a mudança se confirma, a Capital só contará com mulher entre os 29 vereadores em 2021: a jovem candidata do PT, Camila Jara, que obteve 3.470 votos.