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    Mesada do irmão e falta de provas livram oficial da PM da denúncia de R$ 200 mil em propinas

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt20/06/20194 Mins Read
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    Admilson foi absolvido da 3ª ação penal: com salário de R$ 24,7 mil, ele disse que recebia ajuda de R$ 4 mil a R$ 5 mil do irmão que reside tem Rondônia (Foto: Arquivo)

    O Conselho Especial de Justiça absolveu, por unanimidade, o tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa, 45 anos, da denúncia de que  teria recebido R$ 200 mil em propinas entre janeiro de 2015 e abril de 2016. Esta foi a terceira ação pena protocolada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em decorrência da Operação Oiketicus, que combate o envolvimento de policiais militares com a Máfia do Cigarro.

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    O julgamento de Cristaldo ocorreu nesta quarta-feira (19) na Auditoria Militar de Campo Grande. Conforme o juiz Alexandre Antunes da Silva, a ação foi julgada improcedente e o militar fica livre da acusação de corrupção e continuidade delitiva por diversas vezes.

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    Conforme a denúncia assinada por cinco promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado), Cristaldo movimentou, no período em que atuou no TCE, R$ 198 mil incompatível com a sua renda. Para o órgão, este valor seria proveniente de corrupção.

    A denúncia focou na vida de ostentação do tenente-coronel, como a compra de uma garrafa de wisky de R$ 1,7 mil, bicicleta de R$ 11 mil, banheira de R$ 28 mil e pasta Mont Blanc para documentos de R$ 4,1 mil.

    Devido aos descontos, empréstimos consignados e pagamento de pensão, o policial teve renda líquida de R$ 161 mil em 2015. Contudo, ele conseguiu comprar um Jeep Grand Cherokee de R$ 215 mil (com R$ 57 mil pago em espécie), motocicleta Harley Davdson 2011 de R$ 35 mil, a banheira e gastar R$ 25,7 mil em roupas na Prada Brasil.

    Na loja de luxo, conforme a denúncia, Cristaldo pagou R$ 10,9 mil em um vestido, R$ 3,4 mil em par de sapatos, R$ 9,3 mil em uma bolsa e R$ 2.050 em uma camisa. O cinto custou R$ 1.115 na Talent Comércio de Canetas.

    No entanto, no julgamento, prevaleceu a tese da defesa, feita pelo advogado Ivan Gibim Lacerda, de que não foram apresentadas provas da corrupção. Neste período, o policial atuou no Tribunal de Contas do Estado.

    Dois ex-presidentes do TCE, Cícero de Souza e Waldir Neves, foram ouvidos como testemunhas de defesa e ressaltaram a boa conduta do tenente-coronel. O segundo era amigo de Cristaldo desde a época da faculdade de Direito na Uniderp em 1993.

    Sobre a movimentação atípica, o advogado explicou que Edmilson Cristaldo Barbosa, com salário mensal de R$ 24,7 mil na época, recebia ajuda mensal de R$ 4 mil a R$ 5 mil do irmão, que mora em Rondônia e possui condição de vida melhor. Quando a “mesada” atrasava, ele chegou a receber R$ 20 mil em espécie. Esses relatos foram feitos pelo Campo Grande News e Midiamax.

    Absolvido deste ação, ele teve  a prisão preventiva, decretada em dezembro do ano passado, revogada ontem. No entanto, o militar continuará preso porque teve outra prisão decretada na Operação Oiketicus, em 16 de maio do ano passado.

    O novo pedido de habeas corpus de Crisltado será julgado pela 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    Os promotores Thatiana Corrêa Pereira da Silva Façanha, da Auditoria Militar, e Gerson Eduardo de Araújo, do Gaeco, não concordaram com a absolvição e anunciaram que vão recorrer ao TJMS.

    No primeiro julgamento, o tenente-coronel foi condenado a três anos de prisão por obstrução de investigação de organização criminosa. Ele se negou a fornecer a senha do aplicativo de mensagem Telegram, que ganhou notoriedade nacional graças a divulgação das conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, e os procuradores da Lava Jato.

    Em outra ação, o militar foi condenado a sete anos, um mês e 10 dias em regime fechado por corrupção e continuidade delitiva. Neste caso que o Conselho de Sentença o absolveu da denúncia de integrar organização criminosa.

    A defesa recorreu contra as duas condenações, mas, como os processos seguem em sigilo, não há informações se já foram julgados.

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