Os oito deputados federais e três senadores por Mato Grosso do Sul já contrataram 153 funcionários neste ano, conforme os portais da Câmara e do Senado. Único deputado federal pelo PT, Vander Loubet conta com 26 pessoas lotadas no seu gabinete, acima do máximo permitido de 25 comissionados.
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O número deve ser maior, já que as nomeações devem continuar no decorrer da semana. Segunda suplente, a corumbaense Bia Cavassa (PSDB) só assumiu graças ao licenciamento de Tereza Cristina (DEM), para comandar o Ministério da Agricultura, e de Geraldo Resende (PSDB), para chefiar a Secretaria Estadual de Saúde. A nova titular da vaga só nomeou um comissionado.
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No total, os deputados nomearam 103 funcionários. No entanto, o número pode dobrar e chegar a 200 assessores.
Cada deputado tem direito a nomear 25 funcionários, que vão custar até R$111.675,59 por mês. O valor do salário de cada servidor fica a critério do deputado e pode variar entre R$ 1.025,12 e R$ 15.698,32.
Réu na Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Vander nomeou 26 pessoas, conforme o portal do legislativo. O ex-secretário estadual de Desenvolvimento Agrário e ex-presidente do Idaterra, Valteci Ribeiro Castro Júnior, o Mineiro, é um dos destaques no gabinete do petista.
De acordo com a Câmara, 14 foram nomeados neste mês, após a posse para o novo mandato. Alguns funcionários foram herdados do tio, o ex-governador Zeca do PT e do ex-deputado estadual João Grandão, que não conseguiram se reeleger.
Dagoberto Nogueira (PDT) é o segundo com mais funcionários, 23 pessoas. O ex-superintendente regional do Trabalho, Yves Drosghic integra a equipe do pedetista desde novembro do ano passado.
Fábio Trad (PSD) e Beto Pereira, no primeiro mandato e presidente regional do PSDB, contam com 16 funcionários no gabinete.
A ex-vice-governadora e deputada federal mais votada, Rose Modesto (PSDB), nomeou 10 pessoas. O destaque é o ex-secretário estadual de Saúde e ex-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra.
Novatos no legislativo e beneficiados pela onda conservadora puxada pelo presidente Jair Bolsonaro, os deputados Luiz Ovando e Loester Souza, o Tio Trutis, ainda estão formando o gabinete. Dos seis funcionários de Ovando, quatro foram nomeados nesta segunda-feira.
Já Loester Trutis, o nome adotado após a posse, nomeou cinco pessoas no gabinete até o momento.
Já no Senado, os três senadores nomearam 50 pessoas até o momento. Simone Tebet (MDB), que está na metade do mandato de oito anos, conta com 21 assessores, sendo 14 no gabinete em Brasília e sete no escritório de apoio no Jardim dos Estados, em Campo Grande.
Estreante na política, a advogada Soraya Thronicke (PSL) nomeou 19 funcionários e todos estariam lotados no gabinete, conforme o portal do Senado.
Nelsinho Trad, que deixou a presidência regional do PTB na véspera da posse e se filiou ao PSD, é o que menos tem funcionários até o momento, 10. Todos nomeados para trabalhar no Congresso Nacional.
Os parlamentares recebem salário de R$ 33,7 mil, possuem cota para manutenção do mandato, auxílio moradia ou imóvel funcional, entre outros benefícios. Senadores ainda passam a usufruir de plano de saúde vitalício.