A ex-secretária estadual de Assistência Social e do Trabalho, Eloísa de Castro Berro (PT), será a primeira suplente do candidato a senador Tiago Botelho (PT), que se apresenta como o único candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segundo suplente será o empresário de Corumbá, Bruno Migueis.
[adrotate group=”3″]
A oficialização da chapa será neste sábado (30) durante a convenção estadual do PT, que deverá oficializar a candidatura a governadora da advogada Giselle Marques (PT). Ela será candidata pela federação formada ainda pelo PV e pelo PCdoB.
Veja mais:
Disposta a quebrar tabu, Rose promete “olhar feminino” para dar dignidade ao povo de MS
“Só não tem chance, quem não tem coragem de tentar”, diz Adonis, candidato do PSOL-Rede
Empresário de Corumbá pode ser suplente de Botelho e formar chapa jovem para o Senado
Advogado de Dourados surge como opção no PT para defender Lula e enfrentar Tereza Cristina
Os três partidos sonhavam com um candidato a vice-governador do PSOL. O mais cotado para o posto era o advogado Eloy Terena. No entanto, a federação PSOL-Rede já realizou a convenção no domingo (24) e confirmou a candidatura a governador do bacharel em Direito e líder sem-terra, Adonis Marcos de Souza, 38 anos.
Em reunião realizada nesta semana, a federação de esquerda não conseguiu definir um nome para compor chapa com Giselle. Apesar da divisão, Lula conta com dois palanques no Estado, da advogada e do candidato do PSOL
O candidato a senador de Lula será o coordenador do curso de Direito da UFGD, Tiago Botelho. Advogado estreante na disputa de cargos eletivos, ele vem procurando ampliar os apoios e não ficar restrito aos partido da aliança. Um exemplo disso é o apoio do PSB, que vai apoiar o candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB), mas liberou algumas lideranças para apoiar o petista para o Senado.
Em 5º lugar nas pesquisas, Tiago aposta em Lula como cabo eleitoral para crescer em Mato Grosso do Sul e superar o favoritismo da ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), do Centrão. Ele argumenta que a deputada poderá participar da estratégia para fazer Lula refém e impedi-lo de governar caso seja eleito.
A primeira suplente de Tiago deverá ser a ex-secretária de Assistência Social na gestão Zeca do PT, Eloisa Berro. Ela foi responsável pelos programas sociais como Bolsa Escola e Segurança Alimentar na gestão petista. Em 2020, Eloísa foi candidata a vice-prefeita da Capital na chapa liderada pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT).
O segundo suplente deve ser Bruno Miguéis, que foi candidato a vice-prefeito de Corumbá pelo PSD nas eleições de 2020 e disputou uma vaga na Câmara Municipal em 2012. Na ocasião, ele obteve 169 votos e ficou em 9º lugar, mas acabou não sendo eleito.
“É um excelente nome, empresário, bacharel em direito e de uma importante cidade, esquecida pela política de MS que é Corumbá. Corumbá precisa ser valorizada na política”, ressaltou Botelho.
O advogado propõe que os suplentes sejam atuantes ao longo dos oito anos de mandato e não apenas figura decorativas para atrair votos e garantir investimento na campanha. Ele explica que os suplentes de senador terão protagonismo. “Quero valorizar o meu suplente e que eles ajudem a construir projetos para Mato Grosso do Sul”, defendeu o candidato.
Tiago deve ainda enfrentar uma disputa interna, já que o publicitário Henrique Medeiros (PV) pretende ser o candidato da federação.
Os demais candidatos a senador deverão ser o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD), o procurador de Justiça, Sérgio Harfouche (Avante), Anízio Leite Tocchio Júnior (Rede), Wilson Joaquim (PSC), o ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB) e Jeferson Bezerra (Agir).