Cinco dos sete candidatos a prefeito da Capital prometem concluir as obras inacabadas, inclusive há três décadas. Contudo, a prioridade será inaugurar as escolas municipais de educação infantil. Por outro lado, eles criticam gestão de Adriane Lopes (PP) por não concluir as obras e se dividem sobre a manutenção dos corredores do transporte coletivo, um projeto de R$ 150 milhões.
“As obras priorizadas serão as inacabadas, por exemplo, as Emeis abandonadas que os recursos já estão disponíveis. Por falta de uma gestão eficiente, o abandono dessas obras provocou o atual déficit de vagas que ultrapassa a marca de 8 mil”, acusou a candidata de oposição, Camila Jara (PT).
Propostas:
Sai da Lona, zerar fila da moradia e 40 mil casas: propostas para acabar com favelas pela 2ª vez
Merenda melhor para elevar QI e tecnologia de ponta, as propostas para a educação de CG
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A solução para o caos vai de mutirões, eficiência, fábrica de remédios a centros de diagnósticos
Candidatos prometem “reinventar” e até brigar por “redução” de aluguéis no Centro da Capital
Ao menos no papel, candidatos à prefeitura têm planos de sobra para “salvar” meio ambiente
Durante o debate do Midiamax, ela e Adriane trocaram farpas sobre as obras das creches. A prefeita acusou o Governo federal por não liberar o dinheiro para terminar os empreendimentos. A petista reagiu e acusou a prefeita de ficar atrás de micareta promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) do que ir em Brasília buscar recursos para garantir a abertura de vagas para as 8 mil crianças fora da escola.
“Minha prioridade absoluta será retomar as obras das EMEIs e Escolas Municipais, porque é inadmissível que, enquanto temos crianças aguardando vagas em filas de creches e faltam escolas em período integral, obras fiquem paradas”, destacou Beto Pereira (PSDB).
“Após esse levantamento, a equipe técnica vai refazer os projetos para que possamos buscar os recursos necessários para a retomada de cada uma delas (das obras paradas). Nossa prioridade imediata é a conclusão das EMEIs, que vão custar cerca de R$ 30 milhões. Vamos concluí-las com recursos do município”, afirmou Rose Modesto (União Brasil).
“Todas as obras paradas, abandonadas e judicializadas serão concluídas em quatro anos, em especial o Centro de Belas Artes, é a mais antiga, além de valorizar a cultura”, prometeu Luso Queiroz (PSOL).
A prefeita revelou que existiam mais de 300 obras paradas. “Em nossa gestão, retomamos mais de 300 obras que estavam paradas há décadas, fundamentais para o desenvolvimento de Campo Grande”, revelou Adriane.
No entanto, a prefeita só apontou a conclusão de uma obra, o EMEI do Jardim Inápolis, que a prefeitura tinha informado a abertura de 225 vagas. “Um exemplo é a EMEI Inápolis, que ficou 18 anos abandonada e foi finalmente concluída, atendendo agora mais de 350 crianças com a estrutura de qualidade que elas merecem”, afirmou a candidata do PP.
Ainda na questão das obras, o tucano prometeu repetir o programa de Reinaldo Azambuja (PSDB) no comando do Estado, de zerar as obras inacabadas. “O programa ‘Obra Inacabada Zero’ será lançado para concluir as 77 obras que já consumiram mais de R$ 1 bilhão e continuam sem previsão de término. Eu não vou começar obras novas enquanto não entregarmos essas que já foram iniciadas e que a população tanto espera. Obra parada, especialmente na educação, é algo que não podemos aceitar”, destacou Beto Pereira.
Corredores dividem candidatos
Os polêmicos corredores do transporte coletivo, com pontos de embarque no meio da via e do lado esquerdo, dividem os candidatos a prefeito da Capital. “Os corredores de ônibus que estão inacabados nas avenidas Gunter Hans, Bandeirantes, Bahia e Calógeras serão descontinuados no meu primeiro mês de mandato. Vamos remover as estruturas mal planejadas que estão abandonadas, como na Gunter Hans e Bandeirantes, e cancelar os projetos na Bahia e Calógeras”, avisou Beto Pereira.
“Essas obras, que começaram em 2017, já deveriam ter sido entregues, mas só trouxeram prejuízos para o comércio local, acidentes frequentes e, pior ainda, vítimas fatais. Em 2022, tivemos dois casos trágicos de mortes em colisões nesses corredores inacabados”, criticou.
Por outro lado, Camila Jara é enfática de que vai concluir os corredores. “Os corredores de ônibus e outras obras tentadas são o clássico exemplo do quanto o gestor precisa ter responsabilidade e pensar no coletivo. Eu costumo fazer uma analogia muito simples: Os pais nem sempre fazem o que o filho quer, mas ele faz o que é necessário fazer, porque ele sabe que a longo prazo aquilo fará o bem”, explicou a petista.
“João Dória foi eleito em São Paulo com a proposta de acabar com os corredores de ônibus. Sabe quantos ele tirou? Nenhum, porque o próprio secretário dele disse que era inviável tirar qualquer corredor de ônibus porque o trânsito iria parar, e não tinha como retroceder nessa questão”, contou a deputada federal Camila Jara.
A atual prefeita promete manter os corredores, mas mediante um debate com a população. “Quanto aos corredores de ônibus, vamos promover uma ampla discussão com a sociedade para garantir que nenhuma medida seja tomada sem o aval da população. Após esse diálogo, definiremos o futuro do projeto e, se necessário, faremos uma nova licitação para a retomada das obras. É crucial envolver os órgãos de controle, pois se trata de recursos públicos, e decisões precipitadas não serão adotadas”, afirmou Adriane.
Rose Modesto mostrou-se propensa a ouvir os comerciantes e discutir a legalidade do projeto antes de tomar uma decisão. “Eu sou legalista. E vamos fazer tudo dentro da lei. Vamos consultar a população e todas as instâncias jurídicas e administrativas competentes para fazer a retirada desses corredores de ônibus. Essas obras estão matando pessoas e o comércio local”, afirmou a ex-vice-governadora.
“Aliás, há informações de que o projeto executado é totalmente diferente do projeto apresentado aos comerciantes e organizações da sociedade civil. Então, vamos verificar as documentações e tomar as providencias cabíveis. Quanto à disponibilidade dos recursos, só vamos poder fazer qualquer afirmação a respeito assim que assumirmos e verificarmos os processos administrativos e prestação de contas dessas obras”, afirmou.
Confira as propostas na íntegra:
Luso Queiroz (PSOL)
Luso Queiroz
“Quais obras vão ser priorizadas?
Todas as obras paradas, abandonadas e judicializadas serão concluídas em quatro anos, em especial o Centro de Belas Artes, é a mais antiga, além de valorizar a cultura”
Os corredores do transporte coletivo estão com recursos liberados desde 2017. Vão concluir? E se não concluir, vai devolver ou correr o risco de ser punido pela União?
“Não apenas vamos concluir como investiremos na sinalização inteligente para solucionar os acidentes e melhorar o fluxo de veículos”
Camila Jara (PT)
“Quais obras vão ser priorizadas?
As obras priorizadas serão as inacabadas, por exemplo, as Emeis abandonadas que os recursos já estão disponíveis. Por falta de uma gestão eficiente, o abandono dessas obras provocou o atual déficit de vagas que ultrapassa a marca de 8 mil.
Por outro lado, uma obra como o Centro de Belas Artes, que já custou R$ 28 milhões ao contribuinte campo-grandense, será uma realidade na nossa gestão. No nosso plano de governo, está descrita a entrega da estrutura completa, com salas de dança, cinema e o Arquivo Histórico Municipal.
Volto a repetir, a falta de gestão eficiente foi a principal responsável pelos sucessivos atrasos nessa obra.
É preciso uma solução inteligente que as administrações anteriores não foram capazes de fazer. São problemas contratuais e falhas no projeto, como questões na fundação e alterações de escopo, causaram sucessivos atrasos, além de contratos rescindidos com empresas responsáveis pela execução da obra.
Vamos resolver isso e entregar a necessária estrutura com salas de dança, cinema, espaço multiuso, área administrativa e o Arquivo Histórico Municipal.
Os corredores do transporte coletivo estão com recursos liberados desde 2017. Vão concluir? E se não concluir, vai devolver ou correr o risco de ser punido pela União?
Os corredores de ônibus e outras obras tentadas são o clássico exemplo do quanto o gestor precisa ter responsabilidade e pensar no coletivo. Eu costumo fazer uma analogia muito simples: Os pais nem sempre fazem o que o filho quer, mas ele faz o que é necessário fazer, porque ele sabe que a longo prazo aquilo fará o bem.
João Dória foi eleito em São Paulo com a proposta de acabar com os corredores de ônibus. Sabe quantos ele tirou? Nenhum, porque o próprio secretário dele disse que era inviável tirar qualquer corredor de ônibus porque o trânsito iria parar, e não tinha como retroceder nessa questão.
Já tem estudo do Banco Interamericano que diz que mesmo sem terminar, os corredores aumentam a velocidade dos ônibus em 30%. O que a gestão não pode fazer é abandonar os comerciantes como ocorre em Campo Grande. A gente tem que sentar e entender o quanto a obra está impactando no negócio de empresário e o que pode ser feito para reduzir os efeitos e para que ele não sofra tantos as consequências da obra.
E agora tem que terminar a obra! Ali não tem empréstimo só do Governo Federal. Ali tem empréstimo no BID: a gente vai ficar negativo com o BID. É uma solução que precisará de muita técnica e muita capacidade para resolver. Estamos acostumados – no poder público -, a lidar com soluções simples, eleitoreiras. O candidato chega e fala que irá fazer para agradar o eleitor. Mas tem horas, na gestão, que o precisamos ser como um pai ou uma mãe. Temos que tomar a melhor decisão baseada na ciência, agregando todo mundo, reduzindo danos e fazendo o que é melhor para a população.
Beto Pereira (PSDB)
“Quais obras vão ser priorizadas?
Minha prioridade absoluta será retomar as obras das EMEIs e Escolas Municipais, porque é inadmissível que, enquanto temos crianças aguardando vagas em filas de creches e faltam escolas em período integral, obras fiquem paradas.
Em seguida, daremos atenção às obras de parques e praças, como o Parque Jacques da Luz, que precisa de revitalização urgente, e a Lagoa Itatiaia, que já deveria estar concluída. Vamos devolver à população esses espaços de lazer e esporte.
O programa “Obra Inacabada Zero” será lançado para concluir as 77 obras que já consumiram mais de R$ 1 bilhão e continuam sem previsão de término. Eu não vou começar obras novas enquanto não entregarmos essas que já foram iniciadas e que a população tanto espera. Obra parada, especialmente na educação, é algo que não podemos aceitar.
Os corredores do transporte coletivo estão com recursos liberados desde 2017. Vão concluir? E se não concluir, vai devolver ou correr o risco de ser punido pela União?
Os corredores de ônibus que estão inacabados nas avenidas Gunter Hans, Bandeirantes, Bahia e Calógeras serão descontinuados no meu primeiro mês de mandato. Vamos remover as estruturas mal planejadas que estão abandonadas, como na Gunter Hans e Bandeirantes, e cancelar os projetos na Bahia e Calógeras. Essas obras, que começaram em 2017, já deveriam ter sido entregues, mas só trouxeram prejuízos para o comércio local, acidentes frequentes e, pior ainda, vítimas fatais. Em 2022, tivemos dois casos trágicos de mortes em colisões nesses corredores inacabados.
Nosso objetivo não é apenas parar essas obras, mas também responsabilizar quem aprovou e executou esses projetos sem o devido estudo de impacto na vizinhança e sem dialogar com a população e o comércio. Obras como essas serão revistas e discutidas com a sociedade para garantir soluções mais adequadas. Não podemos permitir que essas falhas de planejamento continuem prejudicando Campo Grande.
Rose Modesto (União Brasil)
Quais obras vão ser priorizadas?
Em audiência pública na Câmara Municipal ano passado, a prefeitura admitiu o número de 34 obras inacabadas em Campo Grande. Assim que assumirmos, vamos fazer um levantamento técnico e jurídico dessas obras, porque algumas estão há décadas paradas, a estrutura pode estar comprometida, ou podem ter processos judiciais em andamento.
Após esse levantamento, a equipe técnica vai refazer os projetos para que possamos buscar os recursos necessários para a retomada de cada uma delas. Nossa prioridade imediata é a conclusão das EMEIs, que vão custar cerca de R$ 30 milhões. Vamos concluí-las com recursos do município.
Os corredores do transporte coletivo estão com recursos liberados desde 2017. Vão concluir? E se não concluir, vai devolver ou correr o risco de ser punido pela União?
Eu sou legalista. E vamos fazer tudo dentro da lei. Vamos consultar a população e todas as instâncias jurídicas e administrativas competentes para fazer a retirada desses corredores de ônibus. Essas obras estão matando pessoas e o comércio local.
Aliás, há informações de que o projeto executado é totalmente diferente do projeto apresentado aos comerciantes e organizações da sociedade civil. Então, vamos verificar as documentações e tomar as providencias cabíveis. Quanto à disponibilidade dos recursos, só vamos poder fazer qualquer afirmação a respeito assim que assumirmos e verificarmos os processos administrativos e prestação de contas dessas obras.
Mas, nós temos um grande projeto para a mobilidade urbana de Campo Grande. Logo a cidade vai ter um milhão de habitantes e precisa ter um trânsito mais rápido e ágil. Nosso projeto propõe a modernização e reestruturação do sistema de transporte e do trânsito, que inclui não apenas os veículos motorizados, mas, também, todos os tipos de veículos não motorizados e pedestres.
Vamos implantar quatro grandes eixos que saem de Sidrolândia, Corumbá, Três Lagoas e São Paulo. Os eixos vão cortar a cidade de um extremo a outro e conectar o anel externo da cidade aos anéis intermediário e central, por meio de vias rápidas utilizadas por BRT – ônibus rápido, e equipadas com semáforos inteligentes.
Vamos construir ainda 4 novos terminais, para tonar o sistema de transporte público mais rápido. No trânsito, vamos trabalhar com engenharia de tráfego e reestruturar as vias principais, acabar com conversões à esquerda, melhorar a sinalização, ampliar a onda verde, modernizar a sinalização horizontal e vertical e estabelecer laços de quadra para dar maior rapidez ao fluxo de veículos. O projeto de mobilidade está estimado em R$ 230 milhões de reais e vamos buscar recursos em Brasília, no governo federal, para a modernização da mobilidade urbana da cidade.
Adriane Lopes (PP)
– Quais obras vão ser priorizadas?
– Os corredores do transporte coletivo estão com recursos liberados desde 2017. Vão concluir? E se não concluir, vai devolver ou correr o risco de ser punido pela União?
Em nossa gestão, retomamos mais de 300 obras que estavam paradas há décadas, fundamentais para o desenvolvimento de Campo Grande. Um exemplo é a EMEI Inápolis, que ficou 18 anos abandonada e foi finalmente concluída, atendendo agora mais de 350 crianças com a estrutura de qualidade que elas merecem.
Em dois anos, construímos 152 salas de aula, criando 6,6 mil novas vagas, reduzindo pela metade o déficit nas séries iniciais. Nosso objetivo é eliminar essa fila com a construção de mais salas e a conclusão das EMEIs nos bairros Jardim Talismã, Jardim Radialista, Popular, Moreninha II, Jardim Colorado, Serraville, Jardim Nashville e Jardim Anache.
Outro exemplo do nosso compromisso com a melhoria da infraestrutura é a revitalização da Avenida Ernesto Geisel, uma via de mais de 40 anos e que somente na nossa gestão está recebendo as melhorias necessárias para garantir segurança e qualidade de vida tanto para os moradores quanto para quem trafega por ali.
As obras iniciadas em gestões anteriores e ainda não concluídas estão em execução. Os contratos rescindidos foram relicitados ou estão em processo de nova licitação, como a revitalização da Praça dos Imigrantes e as obras de drenagem e pavimentação no bairro Nova Lima.
Quanto aos corredores de ônibus, vamos promover uma ampla discussão com a sociedade para garantir que nenhuma medida seja tomada sem o aval da população. Após esse diálogo, definiremos o futuro do projeto e, se necessário, faremos uma nova licitação para a retomada das obras. É crucial envolver os órgãos de controle, pois se trata de recursos públicos, e decisões precipitadas não serão adotadas.
Nos próximos anos, vamos pavimentar e realizar obras de drenagem em mais de 400 km de vias em toda a cidade, abrangendo 50% das ruas que ainda não são asfaltadas.
Nossa prioridade será investir em drenagem e mobilidade urbana, melhorando a infraestrutura básica, criando novas vias de ligação, reordenando as linhas de ônibus e construindo ciclovias. Essas ações permitirão uma melhor integração entre os bairros e facilitarão o deslocamento dos moradores. Também vamos requalificar vias importantes, como a Mascarenhas de Moraes e a Avenida Guaicurus.
Estamos investindo fortemente em macrodrenagem urbana, com a execução de importantes bacias de contenção que solucionam alagamentos históricos. Um exemplo é a bacia de amortecimento do Córrego Reveilleau, que eliminou os alagamentos na Via Parque. Agora, vamos concluir outras bacias de contenção em várias regiões da cidade, como no Bairro Nova Campo Grande, onde a Avenida Wilson Paes de Barros liga o Polo Industrial ao Anel Rodoviário. Na Região Urbana do Prosa, o Bairro Noroeste será contemplado com projetos de bacia de amortecimento, pavimentação e drenagem, dando continuidade às obras já iniciadas.
Além disso, revitalizaremos todas as praças e parques de Campo Grande, padronizando os calçamentos, instalando iluminação em LED, aprimorando o paisagismo, modernizando o mobiliário urbano e implantando academias ao ar livre e playgrounds inclusivos.
Desde o início do nosso mandato, a retomada de projetos paralisados foi uma prioridade, pois entendemos o impacto direto que essas obras têm na vida das pessoas. E não vamos parar por aqui. Estamos comprometidos em concluir todas as obras inacabadas, garantindo que sejam entregues com qualidade e dentro dos prazos. Queremos resolver de maneira definitiva problemas históricos, como é o caso da obra do Centro de Belas Artes, dando uma finalidade para aquela estrutura, onde já foram gastos milhões de dinheiro público.
Nosso foco é transformar Campo Grande em uma cidade que avança, que cuida da sua infraestrutura e, acima de tudo, que respeita os recursos públicos, entregando resultados concretos para a população.
Os candidatos a prefeito Ubirajara Martins (DC) e Beto Figueiró (Novo) foram procurados, mas não enviaram as propostas para Campo Grande.
Série especial
Com as propostas dos candidatos sobre as obras paradas, O Jacaré encerra a série Desafios de Campo Grande para a próxima prefeita ou prefeito. A série apontou os problemas e as propostas dos candidatos para alguns dos gargalos da Capital, que vem, perdendo a cada ano, a famosa qualidade de vida tão apregoada como dádiva, que vai ficando no passado.