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    Com apoio de Nelsinho, Reforma Tributária é aprovada; Soraya e Tereza votam pelo “arcaico”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/11/20237 Mins Read
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    Contra a mudança histórica: Tereza Cristina e Soraya Thronicke foram contra a Reforma Tributária, que unifica e simplifica a carga tributária brasileira (Foto: Divulgação)

    Com o apoio de Nelsinho Trad (PSD), único senador de Mato Grosso do Sul a votar a favor da Reforma Tributária, um tema discutido e prometido há 30 anos no Brasil, o Senado aprovou, por 53 a 24, o Proposta de Emenda Constitucional 45/2019.

    Apesar da mudança ser considerada fundamental para o desenvolvimento da economia brasileira, Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP) votaram a favor do atual sistema, considerado arcaico e oneroso para o contribuinte brasileiro.

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    Ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL), Tereza chegou a elogiar a Reforma Tributária e até incluiu algumas emendas no relatório final do senador Eduardo Braga (MDB), do Amazonas. “A Câmara deu ontem um primeiro e importante passo rumo a um sistema tributário mais eficiente e justo”, elogiou no X. Ela até prometeu aprimorar o texto.

    “O agro, que é setor essencial para a segurança alimentar, foi atendido inicialmente. Como oposição responsável, sempre estarei disposta a votar questões de Estado, que melhorem a vida dos brasileiros. Uma reforma que é iniciativa do Congresso Nacional”, comentou. No entanto, a senadora sinalizou que cedeu às pressões de Bolsonaro, que articulou pessoalmente para derrubar a Reforma Tributária no Senado e impor uma derrota ao Governo Lula (PT).

    A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país.

    O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.

    Mato Grosso do Sul teria o 2º pior repasse do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional. O governador Eduardo Riedel (PSDB), por meio de Nelsinho, conseguiu discutir uma mudança com Braga e minimizado as perdas para o Estado.

    Uma das mudanças incorporadas foi a manutenção do Fundersul até 2043. A Reforma Tributária vai permitir que MS continua cobrando uma taxa sobre produtos agrícolas e comodities, como minério, cana de açúcar e eucalipto.

    O relator destacou que a proposta não vai representar aumento de carga tributária. O texto prevê uma “trava” para a cobrança dos impostos sobre o consumo, ou seja, um limite que não poderá ser ultrapassado. 

    “O contribuinte não pode continuar a sustentar o peso do estado. Se o receio é que aprovação da PEC acarrete aumento de carga tributária, temos a convicção de que o modelo garante que isso não ocorrerá”, ressaltou Braga, conforme a Agência Senado. Ao todo, o texto recebeu cerca de 830 emendas durante a discussão no Senado. Braga acatou parte das sugestões de mudanças propostas no Plenário.

    O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a aprovação da PEC é “histórica” e que vai garantir uma redução de tributos para a população mais pobre. Ele ressaltou que o texto prevê alíquota zero para arroz e feijão e outros itens da cesta básica. Rebateu críticas da oposição afirmando que governos anteriores apoiavam a reforma tributária, mas mudaram de lado:

    “É isto que nós estamos votando: a redução dos tributos. Agora, eu também entendo porque a oposição hoje não quer que a alíquota da carne da cesta básica seja reduzida a 0%. Eles estão incomodados porque o brasileiro, depois do governo do presidente Lula, voltou a comer picanha. De uma taxa de tributação hoje com peso de 34%, nós, com a instituição do IVA, passaremos a ter uma tributação de 22% a 27,5% — disse Randolfe.

    A principal crítica dos senadores da oposição recaiu sobre o excesso de setores e produtos que ficarão em regimes diferenciados da regra geral do futuro IVA. O líder da oposição, senador Rogerio Marinho (PL-RN), afirmou que a reforma vai na prática aumentar a carga tributária para a maior parte da população. Segundo o senador, a proposta foi “desconfigurada” e está longe de simplificar o atual modelo. 

    “Quem teve mais condição de gritar, de brigar, de fazer o lobby funcionar está contemplado com inserções dentro do projeto em tela. Aqueles que não tiveram essa força ou esse cuidado vão ser obrigados a suportar uma carga tributária – pasmem, senhores – que vai ser a maior do mundo. Nós estamos falando de um assunto muito sério, em que não há nenhum estudo de impacto. O que nós temos, na verdade, é uma perspectiva de um IVA maior do que os 27,5%”, acusou disse Marinho.

    Entre os setores que terão regimes diferenciados segundo o texto estão transportes, combustíveis, saneamento, planos de saúde, setor imobiliário, jogos de prognósticos, loterias, instituições financeiras e bancos. Ao rejeitar emendas para retirar setores dessa lista, o relator reforçou que eles já possuem regimes diferenciados e pagam carga tributária inferior à média nacional. 

    IVA

    A CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal), que tributam o consumo, são formas de Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Ele incide somente sobre o que foi agregado em cada etapa da produção de um bem ou serviço, excluindo valores pagos em etapas anteriores. O IVA já é adotado em mais de 170 países. A ideia é acabar com a incidência de tributação em “cascata”.

    Alíquotas e isenções

    Haverá uma alíquota-padrão e outra diferenciada para atender setores beneficiados com isenções como educação e saúde. O texto também prevê isenção de IBS e CBS para uma cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar. A ideia é que produtos como arroz, feijão, entre outros fiquem isentos de tributação.

    Cashback

    Com o objetivo de reduzir as desigualdades de renda, o texto também prevê a devolução de parte do imposto pago pelos consumidores, o chamado “cashback”. A medida vale para famílias de baixa renda e inclui o consumo de gás, de energia elétrica e outros produtos.

    Trava

    Para impedir o aumento da carga, o texto prevê uma “trava” para a cobrança de impostos sobre o consumo, ou seja, um limite que não poderá ser ultrapassado. Pelo texto apresentado pelo senador, o limite para a carga tributária será a média de 2012 a 2021, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), representada pelas receitas com PIS/PASEP, COFINS, IPI, ISS e ICMS.

    Guerra Fiscal

    Com a reforma, a cobrança de impostos deixará de ser feita na origem (local de produção) e passará a ser feita no destino (local de consumo). A mudança visa dar fim à chamada guerra fiscal – a concessão de benefícios tributários por estados com o objetivo de atrair o investimento.

    “Imposto do Pecado”

    Diferentemente do IBS, o Imposto Seletivo, também conhecido como “imposto do pecado”, funcionará como uma espécie de “taxa extra” sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. É o caso de cigarros e de bebidas alcoólicas.

    Compensação

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) é um dos instrumentos incluídos na PEC para reduzir discrepâncias entre os estados brasileiros. Os recursos do fundo serão aportados anualmente pelo governo federal. De R$ 8 bilhões em 2029 os valores devem chegar a R$ 60 bilhões em 2043. Do total, 30% serão distribuídos para os estados por critério populacional e 70% com base em um coeficiente de sua participação no Fundo de Participação dos Estados (FPE).

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