O gasto de Campo Grande com a manutenção da Câmara Municipal foi de R$ 89,081 milhões em 2021, aumento de 2,56% em relação ao ano anterior e o 12º maior entre as 100 cidades do País com mais de 80 mil habitantes. O levantamento é do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, divulgado pela Frente Nacional de Prefeitos.
Os 29 vereadores da Capital elevaram os gastos do dinheiro público em plena pandemia da covid-19, enquanto as demais câmaras municipais do País reduziram o custeio em 5,6%. A pesquisa foi realizada pelo jornal Correio do Estado.
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De acordo com o levantamento, o parlamento municipal campo-grandense custou R$ 89,081 milhões em 2021, o 12º maior gasto do País, e na frente de cidades mais populosas. Campinas, com 1,080 milhão de habitantes, gastou R$ 87,7 milhões com os vereadores, enquanto a Cidade Morena, com 897,9 mil moradores, desembolsou R$ 89,081 milhões.
O município só perdeu para Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Guarulhos (SP).
“Em nível nacional, as despesas municipais com o Poder Legislativo encolheram 5,6% em 2021 na comparação com 2020, totalizando R$ 18,34 bilhões, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, diz o jornal.
O valor não inclui o reajuste na verba indenizatória, que passou de R$ 16,8 mil no dia 30 de dezembro de 2021 para R$ 25 mil. Neste ano, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), reajustou de novo, em 20%, para R$ 30 mil.