Condenados por contrabando de cigarro e organização criminosa, em decorrência de investigação da Polícia Federal há cinco anos, são alvos de nova operação nesta terça-feira (11). Desta vez, a Operação Amerímnia, deflagrada pela PF, apura os crimes de lavagem de dinheiro do crime por meio de quatro empresas, como postos de gasolina, transportadora e conveniência.
A Operação Amerímnia foca nos gerentes financeiros da organização criminosas, que embora já tenham sido condenados pelos crimes de contrabando, organização criminosa, corrupção, entre outros, continuam praticando sistematicamente o crime de lavagem de capitais, por meio de empresas mediante a utilização de familiares e terceiros como “laranjas”.
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Os policiais cumprem oito mandados de busca e apreensão em Eldorado, Juti e Dourados. Foram bloqueados seis imóveis, 22 veículos e 15 contas bancárias. As quatro empresas tiveram as atividades suspensas pela Justiça.
“Esta Operação Policial é uma decorrência das investigações que culminaram com a realização da Operação Nepsis, de 2018, a qual descortinou estruturado esquema de contrabando de cigarros por praticamente todo Estado de Mato Grosso do Sul”, informou a assessoria da PF.
O nome da operação (Amerímnia) deriva do grego e significa não-preocupação, despreocupação, tranqüilidade, em alusão ao fato de os investigados, despreocupadamente com a repressão, continuarem com suas atividades ilícitas.
Até o momento, a operação prendeu uma pessoa por posse ilegal de arma de fogo e apreendeu aproximadamente R$ 1 milhão.