A farra dos suplentes vai se repetir em Mato Grosso do Sul. Com a renúncia do deputado estadual José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), que assume o mandato de vice-governador no dia 1º, Dione Hashioka (Podemos) vai assumir o mandato por apenas um mês. Apesar do legislativo estar de recesso, ela vai ganhar o salário integral de R$ 25.322,25 sem participar de uma única sessão.
Deputada por dois mandatos, ela foi candidata a deputada federal nas eleições deste ano. O marido, Roberto Hashioka (União Brasil) disputou uma vaga na Assembleia Legislativa e foi vitorioso. Ele foi diplomado e assumirá no dia 1º de fevereiro.
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Dione vai assumir no recesso. Para justificar o salário de R$ 25,3 mil, ela prometeu trabalhar nos 31 dias. É a mesma saga de Coringa (PSD), quando assumiu a vaga de deputado federal no recesso em 2019 e acabou ganhando o salário e mais auxílio mudança.
“Assumiremos por um mês neste terceiro mandato, que fará parte da minha história na trajetória desta Casa de Leis. É com muito orgulho que irei assumir essa cadeira, e ser mais uma mulher que está participando e contribuindo com o Mato Grosso do Sul”, gabou-se a ex-deputada.
“Em janeiro posso visitar secretarias e o futuro governador, e manifestar os anseios do Vale do Ivinhema, e de todo o Mato Grosso do Sul”, contou, passando a ser uma ilustre visitante remunerada para fazer visitas.
“E poderei contribuir muito para o mandato do meu marido, deputado Roberto Hashioka, pois que defendemos as mesmas causas e região, e quem ganha com isso é a população”, afirmou.
Dione teve 21.854 votos e ficou de primeira suplente. Ela foi eleita pelo PSDB, mas acabou mudando de partido e fazendo campanha para os adversários dos tucanos nas eleições deste ano.