O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP), do Centrão, culpou o Tribunal Superior Eleitoral pela auditoria das Forças Armadas não ter constatado nenhum indício de fraudes nas urnas eletrônicas. Em postagem nas redes sociais, ele não se conforma com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar de ter sido reeleito pelas urnas eletrônicas, o médico mantém o inconformismo por Jair Bolsonaro (PL) não ter tido a mesma sorte e mantém a suspeita sobre o sistema de votação. “Em suma, o relatório foi inconclusivo pois não houve colaboração do TSE no sentido de contribuir com as Forças Armadas para a inspeção das urnas e averiguação de possíveis fraudes”, concluiu o parlamentar.
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O relatório divulgado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, concluiu que não houve irregularidades, mas recomendou medidas para dar mais segurança. O fato de não ter apontado fraude repercutiu na mídia.
O fato causou polêmico e colocou a pasta na mira dos bolsonaristas, que passaram a atacar as Forças Armadas. A situação levou o ministério a divulgar uma segunda nota sobre o assunto, destacando que a auditoria não concluiu que não houve fraude. E colocou que a fraude continuava como possibilidade.
Para o deputado federal, a culpa é da Justiça Eleitoral. “Até quando o ‘Partido da Toga’ continuará ditando regras e agindo como se fosse o único poder do País?”, questionou Ovando.
Alguns internautas cobraram mais ativismo do deputado contra o TSE. “Doutor, o que falta para os parlamentares que não compactuam com isso fazerem algo de verdade, além de postar nas redes sociais? Juntar uns 50 numa coletiva de imprensa e dizer o que dizem nas redes sociais, mas ao vivo e para a TV?! Xandão vai prender todos?”, cobrou um.
“Doutor…. Não fique inerte, faça com que a liberdade prevaleça, a lisura seja exigida e a clareza seja obrigatória conforme manda as leis eleitorais!”, postou outro.
No entanto, Dr. Luiz Ovando chegou a participar das manifestações contra a derrota de Bolsonaro, mas não questionou, até o momento, a sua reeleição. A urna não falhou em lhe dar mais um mandato – já que até o momento não questionou a sua vitória.