Na busca pelo terceiro mandato de governador de Mato Grosso do Sul, o candidato André Puccinelli (MDB) ganhou flashes ao levar documento do plano de governo para registro em cartório na tarde de segunda-feira. Contudo, todos os concorrentes ao comando do Poder Executivo estadual deverão apresentar suas propostas de gestão ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
“Nós propusemos que iríamos divulgar o nosso plano de trabalho e registrá-lo. Agora, as peculiaridades de cada município serão acrescentadas a esse plano básico de governo. A nossa equipe realizou esse estudo e será entregue à população, através do registro em cartório”, disse Puccinelli, ao fazer o registro do documento de 32 páginas no 4º Ofício de Notas, em Campo Grande. A formalidade foi para reforçar o compromisso com o plano de governo.
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O candidato destacou que se trata de um plano que abriga todos os eixos de desenvolvimento e a ele serão acrescentadas peculiaridades dos municípios, “mas aqui está abrigado o plano básico de todos os setores de uma administração pública”.
Entretanto o, o Plano de Governo para o Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul só será de livre acesso ao público quando entregue à Justiça Eleitoral.
No registro da candidatura, o TRE também exige certidões negativas e declaração de bens. Na última eleição que disputou, o então governador declarou R$ 5,3 milhões em bens.
Puccinelli é réu nas operações Coffee Break (que investigou complô para cassar Alcides Bernal) e Lama Asfáltica, a maior ação da Polícia Federal contra a corrupção.
Agora, busca a redenção da opinião pública e aparece nas lideranças de algumas pesquisas, enquanto Marquinhos Trad (PSD) fica com a dianteira em outros levantamentos sobre a intenção de votos dos sul-mato-grossenses.
O ex-governador tem condenação da Justiça Federal por improbidade decorrente das eleições municipais de 2012, quando reuniu servidores estaduais e prometeu “girotear”. Na ocasião, ele apoiava Edson Giroto, que disputava a prefeitura de Campo Grande.
Natural de Viareggio, na Itália, André veio ao Brasil em 1953 e formou-se em Medicina no Paraná. Desde 1973 em Mato Grosso do Sul, ele foi secretário estadual de Saúde, deputado estadual, deputado federal prefeito de Campo Grande e governador.