Passada a temporada das convenções partidárias, o candidato Marquinhos Trad (PSD), que disputa o governo de Mato Grosso do Sul, afirma que fez escolhas coerentes, sem pegar carona com quem disputa a presidência.
“Não vou pegar carona com candidato nenhum para subir pontos percentuais, por conveniência momentânea. Não vou pegar carona com esquerda ou direita. Sou Mato Grosso do Sul. Vou defender o meu Estado. A população vai ter o seu presidente, como eu vou escolher o meu candidato. Tenho minha história, meu serviço prestado dentro de Mato Grosso do Sul”, afirma.
Marquinhos critica os acordos em coligações que não prezam pela coerência e apostam no vale tudo para tentar vencer.
“Tem coligação que vai dar palanque para o Lula, Bolsonaro e Ciro. Cadê a coerência? Colocou o PDT, o Ciro Gomes tem que estar aqui no palanque de vocês. Como você desfila com um candidato a presidente da República em carro aberto, dando tchau para a população, tirando foto ao lado dele, e vai receber o opositor dele. O cara vai ficar com um ponto de interrogação na cabeça e se perguntar: o cara está de qual lado? Para alguns, a política vale tudo, menos perder. Atira para tudo que é lado”, destaca o candidato.
Em MS, o PDT oficializou apoio a Eduardo Riedel, do PSDB, que também disputa o governo e já se declarou fechado com Jair Bolsonaro. O PDT espera palanque dos tucanos para Ciro Gomes, que disputa a presidência.
A coligação de Marquinhos Trad para o governo de Mato Grosso do Sul tem como vice a médica Viviane Orro, do PSD. O juiz Odilon de Oliveira, também do PSD, disputa uma vaga no Senado.
“Agimos com coerência e, acima de tudo, despertando a confiabilidade no eleitor. Não tem coligação em cargos majoritários para tempo maior de televisão e nem mesmo eventuais trocas de secretarias, caso a gente vença”, assegura Marquinhos.
Nascido em Campo Grande, Marquinhos tem 57 anos. Advogado, ele foi secretário municipal por oito anos, vereador por dois anos, deputado estadual por dez anos e prefeito da Capital por cinco anos e três meses.