O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiram neste mês em relação a maio, mas o petista cresceu mais e reduziu a vantagem do capitão em Mato Grosso do Sul. A senadora Simone Tebet (MDB) ficou estável, enquanto Ciro Gomes (PDT) caiu. Os números fazem parte da nova pesquisa do IBP (Instituto Brasileiro de Pesquisa), que aponta empate técnico na ponta.
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No confronto direto, uma espécie de simulação de segundo turno, a vantagem de Bolsonaro sobre Lula caiu de quatro para apenas um ponto. Os números mostram o avanço do petista no Estado, famoso por ser bolsonarista. Em 2018, o atual presidente obteve 65,22% dos votos contra 34,78% do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT).
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Realizada com 2,5 mil eleitores entre os dias 17 e 22 deste mês, a pesquisa do IBP tem nível de confiança de 95% e margem de erro de 2% para mais ou menos. O levantamento foi registrado com os números MS-06086/2022 e BR-02473/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.
Na espontânea, quando o disco com os nomes não é apresentado ao eleitor, Bolsonaro tem 30%, seguido por Lula com 28,5%, Simone com 1,60%, Ciro com 1,20%, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) com 0,70% e André Janones (Avante) com 0,30%.
Em relação a pesquisa divulgada em maio, o presidente subiu de 27,2% para 30%, enquanto Lula subiu de 23,4% para 28,5%. A diferença entre ambos caiu de quatro para 1,5 ponto percentual. Simone perdeu força no voto cristalizado, já que caiu de 2,2% para 1,8%.
No primeiro cenário estimulado, Bolsonaro tem 36,30%, Lula 34,10%, Simone 4%, Ciro 3,2%, o deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) com 0,80%, Janones com 0,5% e Pablo Marçal (PROS) com 0,10%. Brancos, nulos e indecisos seriam de 21%.
Em um mês, o presidente passou de 35,1% para 36,3%. No mesmo período, Lula oscilou de 31,40% para 34,10%. A vantagem do presidente caiu de 3,8% para 2,2%. Como a margem de erro é de 2% para mais ou menos, os dois estão empatados tecnicamente no Estado.
Simone ficou estável, mas variou de 4,80% para 4%. Ciro caiu de 4,40% para 3,20%. André Janones também oscilou para baixo, de 1,4% para 0,8%. O levantamento consolida a polarização entre Lula e Bolsonaro no Estado.
No confronto direto, Bolsonaro teria 40%, contra 39% de Lula. Em relação ao mês de maio, quando tinha 40,60%, o presidente ficou estável. Já o petista subiu de 36,2% para 39%. Os votos brancos, nulos e indecisos oscilaram de 23,2% para 20%.
A taxa de rejeição de Lula e Bolsonaro ficaram no mesmo nível, considerando a margem de erro. O petista é rejeitado por 32%, enquanto o liberal por 29,40%. Em relação a maio, a rejeição de Lula subiu de 29,40% para 32%, já a de Bolsonaro saltou de 25,2% para 29,4%.
Os candidatos ao Governo não conseguem aproveitar o índice dos líderes nas pesquisas no Estado. O apoio de Bolsonaro é disputado pelo ex-secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB), e pelo deputado estadual Capitão Contar (PRTB). O tucano está em 4º lugar, com 16,1%. Já o bolsonarista de raiz está em 5º lugar com 6,2%.
Candidata de Lula, a advogada Giselle Marques (PT) está em 6º lugar com 1,30%. Líder no levantamento, com 20,3%, Marquinhos Trad (PSD) não definiu em qual palanque subir na disputa presidencial.
André Puccinelli está em 2º lugar com 19,5%. No entanto, o emedebista tem adotado distância da candidata presidencial do seu partido, apesar de Simone Tebet (MDB) ser de Mato Grosso do Sul. A senadora está com apenas 4% no Estado.
Ela não conseguiu nem o apoio de Riedel, apesar do marido, o deputado estadual licenciado, Eduardo Rocha (MDB), ocupar o cargo de secretário estadual de Governo, principal articulador político de Reinaldo Azambuja (PSDB). Apesar do PSDB nacional apoiar a senadora, se ela conseguir o voto do próprio marido já estará no lucro.
Rose Modesto está em 3º lugar, com 16,40%, mas o presidenciável do União Brasil, Luciano Bivar, não consegue 1%, ficando com apenas 0,80% em MS.