O PSDB quebrou a escrita de que o controle da máquina bastava para ganhar e perdeu a 4ª eleição suplementar consecutiva em Mato Grosso do Sul. O engenheiro agrônomo Edison Cassuci Ferreira (PDT), sobrinho do ex-prefeito João Donizeti Cassuci (PDT), cassado por ser ficha suja, obteve 42,01% dos votos válidos e foi eleito prefeito de Angélica neste domingo.
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Ele derrotou o prefeito interino, Aparecido Geraldo Rodrigues, o Boquinha (PSDB), que ficou em segundo com 30,94% dos votos. Com o resultado de hoje, os tucanos acumulam a quarta derrota consecutiva já que perderam as eleições em Paranhos, com Alfredo Soares, em Sidrolândia, com Enelvo Felini, e em Bandeirantes, com Zulene Diniz.
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Os outros três vencedores eram interinos e acabaram sendo reeleitos, como foi o caso de Donizete Viaro (MDB) em Paranhos, de Vanda Camilo (PP) em Sidrolândia e Gustavo Sprotte (eleito pelo DEM) em Bandeirantes.
Mesmo com o controle da máquina há um ano e meio, o candidato tucano perdeu a disputa e deve retornar ao mandato de vereador. Edinho Cassuci obteve 2.470 votos, contra 1.819 de Boquinha, 1.454 (24,73%) de Roberto Cavalcanti (União Brasil) e 136 (2,3%) de Chico Bragança (MDB).
“Ganhamos uma vez e ganhamos de novo”, afirmou Edinhos, sobre a vitória de hoje e a do tio em 2020. João Cassuci foi cassado pela Justiça Eleitoral por ter sido ficha suja e estar impedido de disputar as eleições. A vitória do sobrinho mostrou a força do ex-prefeito em Angélica.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-governador André Puccinelli (MDB) parabenizou o prefeito eleito pela vitória. Ele ignorou o fato do seu candidato ter ficado na lanterna no pleito.