O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Desembargador nega pedido para suspender ações contra Nelsinho e Mandetta no Gisa
    MS

    Desembargador nega pedido para suspender ações contra Nelsinho e Mandetta no Gisa

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/05/20224 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Ex-prefeito alegou conexão com pedido de ressarcimento da prefeitura que foi enviado à 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

    O desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, negou pedido do senador Nelsinho Trad (PSD) para suspender o julgamento das duas ações de improbidade administrativa no escândalo do Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde). O ex-prefeito quer levar os processos da 4ª Vara Federal para a Justiça Estadual. O Ministério Público Federal pede que ele e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), devolvam R$ 32 milhões aos cofres públicos.

    [adrotate group=”3″]

    Conforme a denúncia, houve o desvio de R$ 8,1 milhões da Secretaria Municipal de Saúde. O dinheiro seria destinado a implantação do Gisa, um moderno sistema de informática, que permitiria a marcação de consultas pelo telefone. No entanto, o programa não funcionou e investigação da Polícia Federal constatou direcionamento na licitação, fraude e corrupção.

    Veja mais:

    Fraude no Gisa: justiça estadual reassume ação de R$ 16,6 mi contra Nelsinho e Mandetta

    Escândalo Gisa: juiz nega recurso e devolve ação que cobra R$ 16 mi de Nelsinho e Mandetta

    Mandetta foi “mentor e principal executor” do Gisa, que teve desvio de R$ 8,8 mi, diz TRF3

    Por unanimidade, TRF3 nega recursos e mantém Mandetta réu por desvio de R$ 8,8 mi no Gisa

    O senador pede que as ações de improbidade tenham o mesmo destino do pedido de ressarcimento feito pela Prefeitura de Campo Grande. A ação, protocolada na gestão de Alcides Bernal (PP), o poder público pede a devolução do dinheiro devolvido ao Ministério da Saúde. Na ocasião, o juiz substituto Lucas Medeiros Gomes alegou que não há recurso da União para manter o processo na 4ª Vara Federal.

     Agora, Nelsinho pede que as duas ações sejam encaminhadas para o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que vai analisar o pedido do município.

    “O agravante pretende no presente recurso, a pretexto de conexão, ou subsidiariamente continência, não a manutenção da ação originária de ressarcimento ao erário (5009794-50.2018.4.03.6000) sob competência do Juízo Federal, mas o deslocamento das ações de improbidade administrativa (0001767-71.2015.403.6000 e 0001896-76.2015.403.6000) à Justiça Estadual”, pontuou Muta, no despacho publicado nesta sexta-feira (6).

    “Considerando que tais ações de improbidade administrativa já tramitam na Justiça Federal desde o respectivo ajuizamento em 2015, não se encontrando iminente a fase de julgamento, não se verifica urgência que justifique a atribuição de efeito suspensivo ao recurso antes do regular processamento e manifestação das partes interessadas”, desacou o desembargador. “Ante o exposto, indefiro a antecipação da tutela recursal. Intimem-se a agravada para contraminuta e a União para, querendo, manifestar-se sobre a controvérsia dos autos”, destacou.

    A estratégia de Nelsinho é a mesma usada por outros investigados por corrupção, que conseguiram o envio das investigações e denúncias para a Justiça estadual. O advogado Rodrigo Souza e Silva, filho de Reinaldo Azambuja (PSDB), conseguiu tirar da 3ª Vara Federalç a Operação Motor de Lama, investigação da Polícia Federal sobre o desvio milionário no Detran e pagament de propina.

    O ex-governador André Puccinelli (MDB) e o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, conseguiraram tirar várias ações, como o pagamento de R$ 25 milhões em propina da JBS e a Operação Aviões de Lama.

    No caso do ex-prefeito e de Mandetta, conforme o MPF, houve o desvio de R$ 8,1 milhões da Secretaria Municipal de Saúde. O dinheiro seria destinado a implantação do Gisa, um moderno sistema de informática, que permitiria a marcação de consultas pelo telefone. No entanto, o programa não funcionou e investigação da Polícia Federal constatou direcionamento na licitação, fraude e corrupção.

    Como o projeto não funcionou, o Ministério da Saúde cobrou a devolução do dinheiro repassado ao município. O valor começou a ser devolvido em fevereiro de 2015, na gestão de Gilmar Olarte (sem partido), com o pagamento de R$ 1,5 milhão. O restante seria pago em 60 parcelas de R$ 200 mil. No total, pelo repasse de R$ 8,2 milhões em 2010, na gestão de Nelsinho Trad, o município pagaria R$ 13,5 milhões ao Ministério da Saúde.

    O escândalo é o principal calcanhar de Áquiles de Mandetta, que cogitou ser candidato a presidente nas eleições deste ano.

    corrupção desembargador carlos muta desvios na saúde escândalo escândalo gisa juiz ariovaldo nantes corrêa luiz henrique mandetta nelsinho trad trf3

    POSTS RELACIONADOS

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Após habeas corpus negados pelo TJ e STJ, juiz mantém prisão de ex-coordenador da APAE

    MS 10/06/20252 Mins Read

    Para compra de votos não ficar impune, procurador insiste na cassação de Adriane Lopes

    MS 10/06/20257 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ex-funcionários do Consórcio relatam jornadas de 11 horas e condições desumanas de trabalho

    MS 12/06/20253 Mins Read

    Gasto com pessoal cresce R$ 447 mi, apesar de Adriane congelar salários de servidor há 3 anos

    MS 12/06/20255 Mins Read

    “Dona de zona” ganha 3 mil seguidores após se livrar de cassação por cobrar melhorias em postos

    MS 12/06/20252 Mins Read

    Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais

    BR 11/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.