Primeira pesquisa do Sensus, divulgada pela revista IstoÉ, aponta que a senadora Simone Tebet (MDB) ficaria com 0,8% e atrás da candidata do PSTU, Vera Lúcia. O instituto incluiu a sul-mato-grossense nas simulações de segundo turno e ela perderia para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 56% a 15,9% e para o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), por 40,4% a 30,5%.
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Conforme o levantamento, realizada com 2 mil eleitores entre os dias 8 e 11 deste mês em 24 dos 27 estados brasileiros, Lula lidera com 43,3%, seguido por Bolsonaro com 28,8%, pelo ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), com 6,3%, pelo ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2,6%, pelo deputado federal André Janones (Avante), com 2%.
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A presidenciável do PSTU, Vera Lúcia, fica com 1,1%, seguida por Simone, com 0,8%, e pelos demais candidatos com 0,1%: Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB). Os votos brancos e nulos somariam 7,8%, enquanto indecisos seriam de 7,1%.
Registrada com o número BR-01631/2022 na Justiça Eleitoral, a pesquisa incluiu a senadora nas simulações de segundo turno. No entanto, a pesquisa aponta que o petista pode vencer no primeiro turno, já que tem mais de 50% dos votos válidos. Contudo, a vantagem está dentro da margem de erro de 2,2% para mais ou menos.
Lula venceria Bolsonaro pelo placar de 53,1% a 34% em hipotético segundo turno. No confronto com Doria, o petista ganharia de 55% a 17,5%. Lula também derrotaria Simone com vantagem ainda maior, 56% a 15,9%. Só que a emedebista tem uma taxa de desconhecimento muito alta.
Bolsonaro ganharia de Doria por 39% a 34% em eventual segundo turno. O presidente também derrotaria Simone Tebet pelo placar de 40,4% a 30,5%. No caso do confronto com Ciro Gomes, o pedetista tem vantagem de 41,9% a 37,2% de Bolsonaro, mas os dois estariam no limite da margem de erro.
A menos de seis meses da eleição, o levantamento mostra que persiste a polarização entre Lula e Bolsonaro, apesar do esforço da mídia e dos políticos da direita e do centro-direita em busca de emplacar o candidato nem-nem, ou seja, nem Lula nem Bolsonaro.
Esta é a primeira pesquisa do Sensus, instituto criado há 27 anos em Belo Horizonte.
O levantamento é divulgado no momento em que Simone tenta se mostrar forte diante da manobra dos caciques do MDB, que articulam o veto a sua candidatura na convenção. O MDB é famoso por rifar candidatos para viabilizar acordos. O partido já rifou as candidaturas de Itamar Franco em 1998 e de Antony Garotinho em 2006.
Para se contrapor a articulação de Renan Calheiros, que garantiu ter o apoio de 14 diretórios do MDB, a senadora divulgou que conta com o apoio de oito diretórios estaduais para manter a candidatura. Entre os aliados de Simone estão os dirigentes do MDB no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Outra pesquisa
Pesquisa do PoderData, divulgada pelo site Poder360, mostra que a vantagem de Lula sobre Bolsoonaro caiu para apenas cinco pontos percentuais. O petista tem 40%, contar 35% de Bolsonaro. É a menor vantagem do petista sobre o presidente no ano.
Ciro Gomes tem 5%, contra 3% de Doria e 3% de Janones. Simone tem 2% e Eymael (DC), 1%. Os demais candidatos ficaram com 0%, enquanto brancos e nulos somam 7% e indecisos, 4%.
Considerando-se a faixa, Simone tem 3% entre as mulheres e 0% entre os homens. Por região, ela chega a 4% no Sul do País e 2% no Centro-Oeste e Sudeste. Simone não pontuou nas regiões Nordeste e Norte.
Registrada com o número BR-00368/2022, a pesquisa ouviu 3 mil eleitores por telefone de 10 a 12 de abril deste ano e tem margem de erro de 2% para mais ou menos. Para chegar no perfil do eleitorado, o instituto faz milhares de ligações.