O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e o ex-governador André Puccinelli (MDB) lideram a primeira pesquisa realizada pelo DataMax em Mato Grosso do Sul, divulgada pelo Midiamax. A deputada federal Rose Modesto (União Brasil) e o ex-governador Zeca do PT empatam em 2º lugar.
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Já o candidato a governador do PSDB, o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, tem apenas 3,7% e empata com Beto Figueiró (PRTB), que é o lanterna na disputa. Esta é a primeira pesquisa do instituto e foi realizada com 1.100 eleitores na segunda-feira (21) e registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número MS-07079/2022. A margem de erro é de 3%.
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Conforme a sondagem, divulgada ontem, Marquinhos lidera com 21,9%, seguido por André com 21,2%, Rose tem 13,7% e Zeca do PT, 13,4%. Riedel tem 3,7%, enquanto Beto 1%. O percentual de indecisos ainda é alto, 22,3%, segundo o levantamento. Brancos somam 1,1%, enquanto nulos seriam de 1,6%.
A pesquisa deve agitar os bastidores da política regional a uma semana do prazo para as desincompatibilizações. Marquinhos deve antecipar a renúncia ao cargo de prefeito para a próxima quinta-feira (31) na Câmara Municipal. A solenidade contará com a presença dos secretários, da primeira-dama, das filhas e de familiares.
Com margem de erro de 3% para mais ou menos, a pesquisa da DataMax mostra empate técnico entre Marquinho e André na liderança. O prefeito da Capital surge na liderança apesar do bombardeio dos adversários nos últimos dias. Ele vem sendo atacado até pela política de concessão de incentivos fiscais, adotada há 22 anos, e que ganhou destaque com o caso da doação do imóvel de R$ 9 milhões para uma concessionária de veículos.
Puccinelli se mostra resiliente apesar das ações na Justiça e das investigações feitas pela Polícia Federal. O emedebista é acusado de comandar um esquema de desvios milionários na Operação Lama Asfáltica. Só que ele passou a ter vitórias no Tribunal Regional Federal da 3ª Região e passou a usar a suspeição do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal, como prova de que foi alvo de perseguição política e não de uma investigação justa da PF.
Rose surge como terceira via em uma disputa que ainda não está polarizada, mas vem ganhando apoio após se filiar ao União Brasil. O ex-vereador Athayde Nery deixou o Cidadania, do qual foi presidente por muitos anos, para não apoiar o candidato do PSDB, de quem sempre ultimamente, e apoiar a deputada.
Zeca do PT ainda nem colocou o bloco na rua direito e já desponta com força para brigar por uma vaga no segundo turno. Ele aposta no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas em nível nacional e se transformou no principal antagonista do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por outro lado, a pesquisa é uma ducha de água fria na campanha de Riedel, que vem ocupando os meios de comunicação desde meados do ano passado como principal secretário da atual gestão. Ele assumiu o Prosseguir para anunciar as ações da pandemia, comandou a negociação com os servidores públicos e vem comandando um pacote de obras bilionário, mas segue empatado com o último colocado, conforme o Datamax.
Ao não decolar nas pesquisas, Eduardo Reidel vem sendo comparado nos bastidores a candidatura de Edson Giroto, que era o querido de André, mas nunca conseguiu ganhar uma eleição. Outro problema do tucano é que nenhum governador conseguiu emplacar o sucessor na história de Mato Grosso do Sul, nem lendas da política, como Pedro Pedrossian e Wilson Barbosa Martins.
A praticamente seis meses da eleição, a pesquisa Datamax mantém o prognóstico de que a eleição de governador vai ser decidido no segundo turno e, pelo menos, quatro candidatos possuem chances reais de passar a etapa complementar.