O prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou, na manhã desta sexta-feira (11), que o presidente regional do PSB e médico, Ricardo Ayache, é pré-candidato a vice-governador na sua chapa nas eleições deste ano. Durante entrevista, o pré-candidato a governador ressaltou que o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores) é “ficha limpa” e tem “extremo preparo moral, técnico e político”.
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A revelação foi feita na manhã de hoje em entrevista ao jornalista Benedito de Paula, o B. de Paula, da Rádio Difusora. Com a revelação, Marquinhos reforça a disposição de renunciar ao cargo de prefeito no dia 2 de abril e deixar o comando do município para a vice-prefeita, Adriane Lopes (Patriotas), esposa do deputado estadual Lídio Lopes.
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Com a revelação de Ayache, o prefeito praticamente define a chapa majoritária nas eleições deste ano. O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PSD) é cotado para disputar o Senado. Ele começa a definir o time para enfrentar os prováveis adversários: André Puccinelli (MDB), Eduardo Riedel (PSDB), Rose Modesto (PSDB), Zeca do PT e Marcelo Bluma (PV).
Para alfinetar os adversários, Marquinhos ressaltou que o nome do vice não saiu de acerto de gabinete nem de acordos firmados na madrugada. Ele enfatizou também que não buscou a conveniência de grupos ou coligações partidárias.
“Não utilizaremos a composição de nomes para barganha”, ressaltou, descartando também a realização de arranjo político. “Está convidado”, contou, sobre o presidente da Cassems. Em seguida, o prefeito enumerou as qualidades que vê no vice, como “correto, qualificado, ficha limpa e com representatividade”.
Ayache foi candidato a senador em 2014, na primeira disputa eleitoral, e ficou em segundo lugar, com 281 mil votos (23,09%), atrás de Simone Tebet (MDB), que foi eleita senadora.
O anúncio do pré-candidato a vice também confirma o primeiro partido a apoiar a candidatura a governador de Marquinhos. Ele também praticamente define os dois colegas da chapa majoritária.
Somente Riedel, caso se confirme a candidatura de Tereza Cristina ao Senado, tem o segundo integrante definido. No entanto, a ministra da Agricultura também é cotada para ser candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL).
Puccinelli, Rose e Zeca do PT ainda não definiram os pré-candidatos a vice e a senador. O primeiro desafio será viabilizar as candidaturas. O emedebista pode ter dificuldades financeiras. A deputada é vista como opção ao Senado. O petista tem dito que as articulações nacionais vão definir a chapa.
Uma das articulações em curso é o apoio do PSD e do PSB a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que poderá levar os partidos de esquerda a subir no palanque de Marquinhos na disputa do Governo.