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    Propina para “boteco” em prisão custou até R$ 10 mil e fuga chegou a R$ 100 mil, diz polícia

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/01/20223 Mins Read
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    Agentes entravam com a bebida no presídio e cobravam de R$ 5 mil a R$ 10 mil dos presos (Foto: Divulgação)

    Investigação do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) apontou que os policiais penais cobravam de R$ 5 mil a R$ 10 mil para fornecer bebida alcoólica e transformar em boteco as celas do presídio de Ponta Porã. Para fugir da unidade prisional, os presos pagaram em torno de R$ 100 mil, conforme uma fonte ouvida pelo O Jacaré.

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    Nesta sexta-feira (14), o juiz Marcelo Guimarães Marques, da 2ª Vara Criminal de Ponta Porã, acatou pedido da Polícia Civil e determinou a prisão preventiva dos cinco policiais penais. Eles tinham sido presos temporariamente na Operação La Catedral, deflagrada pelo DRACCO no último dia 6 deste mês.

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    Os funcionários são investigados pelos crimes de organização criminosa, facilitação de fuga, corrupção passiva, concussão e falsificação de documentos públicos, entre outros crimes. A operação teve repercussão nacional com as imagens de caixas e caixas de cerveja, uísque, vinho e cachaça encontrados dentro das celas do Presídio Ricardão Brandão, onde detentos transformaram o cumprimento da pena em uma grande festa sob a proteção do Estado.

    “Os 5 (cinco) servidores públicos que estavam presos temporariamente desde o dia 06 de janeiro de 2022, tiveram a prisão convertida em preventiva pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Ponta Porã-MS. A prisão foi convertida após representação formulada pelas autoridades policiais do DRACCO”, informou o órgão, em nota à imprensa.

    “Durante a Operação foram apreendidos celulares, notebooks e computadores dos investigados, além de documentos e R$ 47.100,00 residência de um dos autores. Também foram apreendidos 7 (sete) veículos em posse dos investigados que deverão demonstrar a origem lícita na aquisição”, pontuou a delegada Ana Cláudia Medina, titular do departamento.

    Os policiais penais entravam com a bebida no presídio e cobravam de R$ 5 mil a R$ 10 mil dos presos. Para ter direito a permanecer no pavilhão que classificava como top, o criminoso deveria pagar em torno de R$ 20 mil aos policiais penais, conforme a investigação em andamento.

    Dois presos conseguiram fugi da unidade prisional na fronteira do Brasil com o Paraguai. A polícia suspeita que os presos pagaram até R$ 100 mil para conseguir deixar o presídio pela porta da frente. Um dos motivos para a fuga pode ter sido para dificultar a investigação sobre a entrada de cerveja e uísque no presídio, porque os presos estariam diretamente envolvidos na operação.

    Segundo uma fonte da polícia, sempre que faltava dinheiro, os policiais penais iam para pra cima dos internos e os pressionavam até conseguir a propina para sanar a falta de grana para o orçamento doméstico.

    “A polícia também ouviu na condição de testemunha vários servidores que trabalhavam na Unidade Penal Ricardo Brandão”, informou em nota.

    O nome da Operação  LA CATEDRAL faz referência a Penitenciária “construída” na Colômbia pelo narcotraficante internacional Pablo Escobar que era cheia de luxos e mordomias. Na unidade ponta-poranense, os presos tinham celas com móveis planejados e até forro. Outros tinham chuveiro quente para o ganho.

    DRACCO apreendeu R$ 47 mil em poder dos policiais penais durante operação de combate à corrupção no presídio de Ponta Porã (Foto: Divulgação)

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