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    Opinião

    Ensaísta faz tributo a Marília Mendonça para citar ideais da República abandonados no Brasil

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/11/20214 Mins Read
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    No artigo “República do Brasil: ‘Se continuar assim, todo mundo vai sofrer’”, o economista e ensaísta Albertino Ribeiro, destaca as posturas republicanas da cantora e compositora Marília Mendonça, que morreu em trágico acidente aéreo, para relembrar os ideais da Proclamação da República, celebrada nesta segunda-feira (15). Pelos ideais e pelo empoderamento feminino, a sertaneja foi uma grande republicana, afirma.

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    “Mas o que tem a ver associar Marília Mendonça à República? Vou lhe dizer: para quem não conhece a história, devo explicar que a palavra República está intimamente associada ao gênero feminino. Na Revolução Francesa (1799), por exemplo, a imagem de uma mulher, batizada de Marianne, tornou-se o símbolo da república, algo que foi copiado por vários países, inclusive, o Brasil”, pontua.

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    Ribeiro explica que a república levou a distribuição de terras, uma versão pioneira da reforma agrária, em países capitalistas, como Estados Unidos e outros da Europa. “Após a abolição da escravidão em 1862, os EUA – cujo governo era republicano e liberal – distribuiu pequenas propriedades rurais, 160 acres (650 mil metros quadrados) para quem fosse chefe de família e garantisse trabalhar na terra por pelo menos cinco anos”, conta.

    “Note, caro leitor, que reforma agrária não é somente coisa de comunista. Tal política resolveu a questão agrária americana além de fortalecer o mercado interno daquela nação”, ressalta.

    Confira o artigo na íntegra:

    “República do Brasil: ‘Se continuar assim, todo mundo vai sofrer’

    Albertino Ribeiro

    Numa triste sexta-feira, o Brasil perdeu, em acidente aéreo, a cantora e compositora Marília Mendonça, símbolo da música sertaneja. Sua passagem causou grande comoção popular e também no meio político. No Twitter, por exemplo, Lula, Ciro Gomes, João Dória e Jair Bolsonaro lamentaram o falecimento da sertaneja de Cristianópolis.

    A rainha da sofrência, na verdade, foi uma grande republicana. Por que digo isso? Primeiro, por ter sido uma das primeiras artistas, do conservador meio sertanejo, a ter coragem de dizer “Ele não”! Marília também teve importante papel no emponderamento feminino, pois superou obstáculos e alcançou sucesso em um mercado dominado por homens.

    Mas o que tem a ver associar Marília Mendonça à República? Vou lhe dizer: para quem não conhece a história, devo explicar que a palavra República está intimamente associada ao gênero feminino. Na Revolução Francesa (1799), por exemplo, a imagem de uma mulher, batizada de Marianne, tornou-se o símbolo da república, algo que foi copiado por vários países, inclusive, o Brasil.

    Contudo, em 15 de novembro de 1889, embora a figura de Marianne tenha sido utilizada como simbologia da proclamação da nossa república, a opressão – típica do patriarcalismo escravocrata da nossa elite -, conseguiu impor seus interesses.

    Enquanto a república francesa distribuiu pequenas propriedades de terra aos camponeses, a nossa Marianne – mais tarde representada na figura de uma prostituta – manteve os privilégios do grande latifúndio, perdendo, assim, a oportunidade de fazer uma revolução econômica e social no país.

    (*) Albertino Ribeiro é economista, ensaísta e analista de informações socioeconômicas do IBGE

    Após a abolição da escravidão em 1862, os EUA – cujo governo era republicano e liberal – distribuiu pequenas propriedades rurais, 160 acres (650 mil metros quadrados) para quem fosse chefe de família e garantisse trabalhar na terra por pelo menos cinco anos. Note, caro leitor, que reforma agrária não é somente coisa de comunista. Tal política resolveu a questão agrária americana além de fortalecer o mercado interno daquela nação.

    As repúblicas europeias e a norte americana fizeram como Ulisses, ou seja, resistiram ao canto da sereia – não aquele entoado por Marília -, mas pelos instintos mesquinhos e egoísta; eles sabiam que o excesso de ganância seria um tiro no próprio pé (não queria usar arma como exemplo, mas sabe como é, né…).

    Por seu turno, diferente dos nosso pares europeus, nossa República vive uma eterna sofrência, pois o modo de pensar da nossa elite em nada mudou. O Brasil tornou-se uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento, caso a nossa elite continue a desprezar os sentimentos e anseios do povo brasileiro.

    E como diria a nossa querida e republicana Marília: “Se continuar assim, todo mundo vai sofrer”.

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