O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), estacionou em 3% entre os meses de junho e setembro deste ano. A senadora Simone Tebet (MDB) não pontuou e ficou com 0% a ser incluída pela primeira vez no levantamento do Ipec, fundado pelos ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades.
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Realizada com 2.002 eleitores em 141 municípios entre os dias 16 e 20 de setembro deste ano, a pesquisa simulou dois cenários. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança absoluta, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pelo ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT).
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No primeiro cenário, com cinco candidatos, Lula oscilou de 49% para 48%, entre junho e este mês, enquanto Bolsonaro se manteve estável com 23%. Ciro passou de 7% para 8%, enquanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), caiu de 5% para 3%. Em três meses, Mandetta ficou estável e não saiu dos 3%.
No segundo cenário, com um número maior de pré-candidatos, Lula aparece com 45%, contra 22% do presidente da República. Ciro tem 6%, contra 5% do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (sem partido). O apresentado da TV Bandeirantes, José Luiz Datena (PSL) tem 3%, contra 2% de Doria.
Os dois nomes sul-mato-grossenses na disputa não aparecem bem neste cenário. Mandetta fica com apenas 1%, mesmo índice do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM). Simone e o senador Alessandro Vieira (Cidadania) não foram citados e ficaram com 0%. De acordo como Ipec, 9% pretendem votar nulo ou branco, enquanto 5% estão indecisos.
A sondagem mostra que Mandetta não conseguiu conquistar mais eleitores com as críticas contundentes feitas a Bolsonaro no combate à pandemia da covid-19. Ele também não se destacou ao repisar as críticas contra Lula.
O barulho nas redes sociais e o destaque dado pelos jornais nacionais ainda não se transformaram em votos para Simone, que segue cotada como pré-candidata a presidente da República pelo MDB. Ela ainda avalia disputar a reeleição.
A pesquisa do Ipec foi divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e pelo G1.
Os números a um ano da eleição não são definitivo. Um exemplo sempre lembrado pelos bolsonaristas é o levantamento divulgado em 2017, quando Bolsonaro sempre perdia para todos os candidatos nas simulações de segundo turno e acabou revertendo para chegar à presidência. O caso também serve de alento para Simone e Mandetta, que seguem batendo na tecla de que o melhor para o Brasil é a 3ª via.