A senadora Simone Tebet (MDB) aparece com 2% na primeira vez em que é incluída na pesquisa do Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo jornal Folha de S.Paulo. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) oscilou um ponto percentual nos dois cenários. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança de 42% a 44%, seguido por Jair Bolsonaro (sem partido), com 24% a 26%.
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Realizada com 3.667 eleitores em 190 cidades entre os dias 13 e 15 deste mês, a sondagem mostra que os candidatos a presidente da 3ª via seguem estagnados apesar das declarações polêmicas de Bolsonaro no dia 7 de setembro. O presidente ameaçou não obedecer às ordens e chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de “canalha”. No dia 9, ele se desculpou e elogiou o magistrado.
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Conforme o Datafolha, no primeiro cenário, Lula oscilou de 46%, em julho deste ano, para 44% neste mês, enquanto o presidente passou de 25% para 26%. O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), foi de 8% a 9%, enquanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), caiu de 5% par 4%. Oscilação semelhante teve Mandetta, de 4% para 3%. Os votos brancos e nulos passaram de 10% para 11%, enquanto os indecisos permaneceram em 2%.
Com a inclusão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), Lula caiu de 46% para 42%, Bolsonaro permaneceu com 25%, enquanto Ciro foi de 9% para 11%. O tucano passou de 3% para 4%, enquanto Mandetta foi de 5% para 4%.
No terceiro cenário, o pelotão de frente segue estável: Lula 42%, Bolsonaro 24%, Ciro 10% e Doria 5%. O apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena (PSL) tem 4%, seguido pela senadora Simone Tebet com 2%. A emedebista tem o dobro das intenções de voto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), com 1%, e do ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo (sem partido), com 1%. O senador Alessandro Vieira (Cidadania) não pontuou.
Os números do Datafolha mostram que as estratégias de Mandetta e Simone seguem longe de ter impacto no eleitorado. Desde julho, a senadora tem ganhando destaque nacional com a participação na CPI da Covid do Senado, mas o estrelato não tem impulsionado a popularidade.
O mesmo ocorre com Mandetta, que segue estagnado e até perdendo espaço na disputa para ser o candidato da terceira via. O democrata pode ter um novo obstáculo, a fusão do DEM com o PSL. Neste caso, ele contará com um concorrente mais popular, Datena, que cogita trocar a tribuna dos programas policiais diretamente pela disputa do Palácio do Planalto, sem nenhuma experiência em cargos políticos e executivos.